Quem ri por último, ri atrasado
Resumo
A experiência não se transmite, é individual. O discurso sobre o espetáculo nunca é o espetáculo. A arte tem um poder enorme de elaboração poética metafórica. Isto corresponde a transcender as significações objetivas, extrapolar as referências, conduzir a territórios polissêmicos, sinestésicos, transportar para mundos de possibilidades infinitas.A relação de diálogo entre um corpo com outro possibilita uma experiência única, mas diferente para cada corpo. Produz pensamento que transforma. Mergulhar nas possibilidades do corpo, nesta perspectiva, não seria nos conhecer internamente, mas sim mergulharmos nos extratos sociais e históricos que nos formam.
Referências
BAITELLO, Norval Júnior. Notas de aulas da disciplina Semiótica da Cultura, realizada no segundo semestre de 2001, no programa de Pós-Graduação em Comunicação e Semiótica da PUC-SP, transcrita por Mônica Maria. Martins de Souza.
BERGSON, Henri. O Riso, Ensaio sobre a Significação do Cômico. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1983.
CAJAÍBA, Luiz Cláudio Soares. A Encenação dos dramas de língua alemã na Bahia. Tese de doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia. 2005
Publicado
2018-04-27
Seção
História das Artes e do Espetáculo