Jorge Andrade e o Teatro Moderno no Brasil: uma revisão de alguns acertos e muitos equívocos

  • Berilo Luigi Deiró Nosella Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Resumo

Jorge Andrade Quais os problemas em se conceituar Teatro Moderno no Brasil? Tal dificuldade se daria por um “torcicolo cultural” nos moldes apontados por Roberto Schwartz? O Drama Moderno inicia-se no século XIX; já nosso teatro moderno só se inicia na década de 40, com a encenação de Vestido de Noiva. No caso da dramaturgia brasileira, essa questão ganha força se pensarmos que ela não foi devidamente tratada pela nossa historiografia literária no que concerne à Formação de uma literatura moderna no século XIX. Mesmo obras do século XX, como O Rei da Vela de Oswald de Andrade, tiveram que esperar décadas para ganhar o palco. Portanto, como denominar Moderno um autor como Jorge Andrade e qual a importância desse autor para consolidação de uma “identidade brasileira moderna” tão tardiamente?

Referências

ANDRADE, Jorge. Marta, a Árvore e o Relógio. São Paulo: Perspectiva, 2007.

COSTA, Iná Camargo. Sinta o Drama. Petrópolis: Vozes, 1998.

JAMESON, Fredric. Modernidade Singular: ensaio sobre a ontologia do presente. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2005.

MAGALDI, Sábato. Panorama do Teatro Brasileiro. Rio de Janeiro: SNT-MEC, s/ data.

PRADO, Décio de Almeida. O Teatro Brasileiro Moderno. São Paulo: Perspectiva, 2001.

SCHWARZ, Roberto. Cultura e Política. São Paulo: Paz e Terra, 2001.

SZONDI, Peter. Teoria do Drama Moderno. São Paulo: Cosac & Naify, 2001.

Publicado
2018-05-17
Seção
Dramaturgia, Tradição e Contemporaneidade