Mão Branca: Matrizes Míticas do Urbano

  • Tatiana Morais Universidade Federal do Rio Grande do Norte

Resumo

As discussões e reflexões apresentadas fazem parte de uma pesquisa teórica-prática de mestrado em andamento intitulada “Mão Branca em Cena: Dramaturgia e Violência no Mito Urbano” e tem por objetivo principal discutir e analisar o que intitulamos de elementos míticos recorrentes no Grupo de Extermínio Mão Branca, que atuou na cidade de Natal/RN na década de 80, em analogia ao mito de Prometeu, o fenômeno do “Cangaço de Vingança” no nordeste e o mito de Exu no candomblé. Trata-se, sobretudo, de uma abordagem crítico-descritiva, cujo principal ponto de articulação encontra-se no redimensionamento do mito e seus aspectos cênico-dramatúrgicos na cena contemporânea.

Referências

BARCELLOS, Mario. Os Orixás e o Segredo da Vida – Lógica, Mitologia e Ecologia. Rio de Janeiro: Pallas, 2002.

BEIGUI, Alex. Dramaturgia por Outras Vias: A Apropriação como Matriz Estética do Teatro Contemporâneo – Do Texto Literário à Encenação. Tese (Doutorado em Literatura Brasileira) - Programa de Pós-Graduação em Literatura Brasileira, Universidade de São Paulo-USP, 2006.

TROUSSON, Raymond. “Prometeu”. In Dicionário de Mitos Literários. (Org. BRUNEL, Pierre). Rio de Janeiro: José Olympio, 1997.

CHAUÍ, Marilena. Ética e Violência. Revista Teoria e Debate, São Paulo, n. 39, dez. 1998.

BRITO, Rubens e GUINSBURG, J. “Método Matricial”. In Metodologias de Pesquisa em Artes Cênicas.(Org. CARREIRA e Outros) Rio de Janeiro: 7 Letras, 2006.

FOUCAULT, Michel. Os Anormais. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

MELLO, Frederico Pernambucano de. Guerreiros do Sol – Violência e Banditismo no Nordeste do Brasil. São Paulo: A Girafa, 2007.

Publicado
2018-05-17
Seção
Dramaturgia, Tradição e Contemporaneidade