O grotesco e o riso

  • William Rosa Universidade Estadual Paulista

Resumo

Este trabalho analisa o uso do elemento grotesco como artifício da comédia para se alcançar o riso, sejam estas realizadas no picadeiro, em praças públicas, festas ou em teatros convencionais. Tendo como exemplo um esquete circense chamado “Namoro dos Palhaços”, registrado por Mario Fernando Bolognesi em seu livro “Palhaços” (Ed. Unesp, 2003) e o espetáculo teatral “Queluzminha”, com Ângelo Brandini e Cristiane Galvan, apresentado em junho de 2006 no “Espaço dos Parpapatões” onde ambos partem de uma mesma temática: a conquista. As formas em que o grotesco aparece no trabalho do palhaço de circo e no do ator de teatro são analisadas segundo as características de encenação e dramaturgia que as diferenciam.

Referências

BAKHTIN, Mikhail. A Cultura Popular na Idade Média e no Renascimento. O Contexto de François Rabelais. Trad. Yara Frateschi Vieira. São Paulo:

HUCITEC; Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1993.

BOLOGNESI, Mario Fernando. O clown e a dramaturgia, in Memória ABRACE X - Anais do IV Congresso de Pesquisa e Pós-Graduação em Artes Cênicas. 10, 11 e 12 de maio de 2006. UNIRIO – Rio de Janeiro.

BOLOGNESI, Mario Fernando. Palhaços. São Paulo: Editora Unesp, 2003

BURNIER, Luís Otávio. A arte de ator: da técnica à representação, editora da Unicamp, Campinas, 2001.

SEIXAS, Victor de. Clowns e palhaços, in blog.mimicas.com/artigos-de-victor-de-seixas/clownse-palhacos - acesso em 19/06/2008.

Publicado
2018-05-17
Seção
Dramaturgia, Tradição e Contemporaneidade