Sonoridades e agência ritual na performance dos Asuriní do Xingu

  • Eduardo Nespoli Universidade Federal de São Carlos

Resumo

O trabalho aborda o ritual xamanístico Maraká, realizado pelo povo indígena Asuriní do Xingu, buscando traçar a relação dos participantes com os sons e ações enquanto agenciadores da performance. Considerando esta questão, define-se o espaço ritual como uma “máquina de percepção” que objetiva produzir “estados de ser” que apontam para a presença de diversos níveis de corporeidade.

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Publicado
2018-05-17
Seção
Estudos da Performance