Escola é lugar para artes?

  • Carminda Mendes André Universidade Estadual Paulista

Resumo

Com a publicação da Lei nº 9394/96, que institui a arte como área de conhecimento no ensino básico brasileiro, buscamos refletir de que maneira é orientada essa “inclusão” nos projetos pedagógicos de modo a indicar qual o lugar que é destinado à arte na escola. Nesse contexto, o artigo pretende levantar algumas contradições. Embasados nas proposições de Foucault, analisamos algumas práticas legitimadoras dos currículos escolares, que nos causam estranhamento quando sua normatização retira a autoridade do professor de sala de aula. Outro ponto é questionar o que é “permitido” na escola, ao professor de teatro.

Referências

ANDRÉ, Carminda Mendes. O teatro pós-dramático na escola. São Paulo: Faculdade de Educação – USP, 2007. Tese de doutorado.

COELHO, T. O que é ação cultural? São Paulo: Brasiliense, 2001 –(Col. Primeiros Passos 216).

CRUZ, Lea da. Línguas Cortadas? Medo e Silenciamento no trabalho do professor. Niterói: Eduff, 2005.

FAVARETTO, Celso Fernando. Moderno, pós-moderno e contemporâneo: na educação e na arte. São Paulo: Dep. de Metodologia do Ensino e Educação Comparada, Faculdade de Educação da USP, 2004. Concurso de Livre-Docência. FOUCAULT, Michel. Os anormais. São Paulo: Martins fontes, 2001 – (Coleção tópicos)

_____________ Microfísica do Poder. 3a.ed. Rio de Janeiro: Graal, 1982.

LYOTARD, Jean-François. O pós-moderno. Rio de Janeiro: José Olympio. 1986.

DEBORD, Bey. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.

Publicado
2018-05-17
Seção
Pedagogia do Teatro e Teatro na Educação