Corpos-território em danças-mídia

  • Cássia Navas Alves de Castro Universidade Estadual de Campinas

Resumo

O corpo, nossa condição de existência é local de lembrança e esquecimento, manifestando-se por metáforas corporais, em ressignificações sem fim, trazendo à dança traços de seus artistas, fruto de experiência individual, cultural, profissional. A partir destas constatações, resta o gosto de um certo determinismo histórico, presente na força do adquirido, em detrimento da aparição do “diferente em si”, pedra basal da tradição moderna, ancorada na ruptura. Uma chave para o enigma: quando no locus da dança – o espaço onde lançam seu corpo-território frente a nossos olhos-, problematizam ao vivo as articulações conjugadas na “arte de esquecer”, retificando a função da dança como poderosa mídia presencial.

Referências

BERNARD, M. De la création chorégraphique. Paris: Centre National de la Danse, 2001.

ISQUIERDO, I. A arte de esquecer – Cérebro, Memória e Esquecimento. Rio de Janeiro, Vieira & Lent, 2004.

LEPECKI, A. Rien, pas même le corps... In Danse Nomade. Nouvelles de Danse, n.34-35, Printemps-Eté, Contredanse: Bruxelles, 1998.

LOUPPE, L. Poétique de la danse conteporaine. Contredanse/Librarie de la Danse : Bruxelles/Paris, 1997.

NAVAS, C. Território, fronteiras e o tempo que passa. In Balé da Cidade de São Paulo. São Paulo: Formarte, 2003.

NAVAS, C. Interdisciplinariedade e intradisciplinariedade em dança. In Seminários de Dança I- História em Movimento: biografias e registros em dança. Joinville, Festival de Dança, 2008.

SANTAELLA, L. A Percepção, uma teoria semiótica. São Paulo: Experimento, 1983.

SANTAELLA, L Comunicação & Pesquisa. São Paulo: Hacker, 2001.

Publicado
2018-05-17
Seção
Pesquisa em Dança no Brasil: Processos e Investigações