Memórias e inscrições no corpo que dança

  • Lilian Freitas Vilela Universidade Estadual de Campinas

Resumo

Como partilhar através da memória alheia um traçado de reflexões sobre a dança? Nas aproximações e diferenças entre a história de vida artística da bailarina Denise Stutz e a história da dança cênica no Brasil apresento questionamentos sobre criação, identidade e pertencimento no fazer dança na atualidade. As memórias do percurso artístico atualizadas no corpo que cria e insiste em dançar como uma possibilidade de existência neste mundo. Denise traz em suas lembranças físicas, os locais de passagem, suas apropriações e descartes no corpo, decorrentes das mudanças ou permanências de pensamento e ações de sua dança.

Referências

ALBANO, A. A., Tuneu, Tarsila e outros mestres - : o aprendizado da arte como um rito da iniciação. São Paulo: Plexus Editora, 1998.

BORGES, J.L. Prosa Completa. Barcelona: Ed. Bruguera, 1979, vol. 1.Tradução de Marco Antonio Franciotti.

BERGSON, Henri. Matéria e memória. Ensaio sobre a relação do corpo com o espírito. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

ERTHAL, M. Pensamentos expressos em movimentos. Rio de Janeiro: Jornal do Commercio, Caderno Artes, 18-20 de julho de 2008.

IZQUIERDO, Ivan. A arte de esquecer. Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2004.

LIMA, Dani. Corpo, política e discurso na dança de Lia Rodrigues. Rio de Janeiro: UniverCidade Ed., 2007.

MICHEL, M e GINOT, I. La danse au XX e siècle. Bordas, Librarie de la danse, 1995.

TREFFERT, D. e CHRISTENSESN, D. O Homem que não esquece. Duetto Editorial: Revista Mente &Cérebro. Edição especial n. 15, 2008.

Publicado
2018-05-17
Seção
Pesquisa em Dança no Brasil: Processos e Investigações