O Corpo que Dança… Tem Prazo de Validade?

  • Marcela dos Santos Lima Universidade Federal da Bahia

Resumo

O corpo que dança tem prazo de validade? Hoje você dança… e depois? Questões sobre as quais reflito neste trabalho como reverberações de minha pesquisa de mestrado sobre as bailarinas, dançarinas e intérpretes-criadoras veteranas e a possibilidade de continuar dançando profissionalmente com mais de quarenta anos de idade. Na possibilidade de desmistificar o tabu de que a carreira na dança é curta, explícito a poética de uma outra estética para a dança, a de um corpo maduro e mais experiente, com registros do tempo e seu passar constante. Numa sociedade onde se privilegia o novo, o corpo jovem e o vigor físico para a dança, qual o espaço para o corpo mais velho?

Referências

FREIRE, A. V. Angel Vianna: uma biografia da dança contemporânea. Dublin: Cidade Editorial, 2005.

HANNA, L, Judith. Dança, sexo e gênero: signos de identidade, dominação, desafio e desejo. Tradução Mauro Gama. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

LEPECKI, André. O corpo colonizado. Revista Gesto. Centro Coreográfico do Rio de Janeiro, nº 2, v. 6, 2003.

NAVAS, C., FONTES, F., BOGÉA, I. (orgs). Na dança. Unidade de Formação Cultural. São Paulo: Imprensa Oficial, 2006.

OLIVEIRA, Gustavo. O Singular e o Plural. Revista Gesto. Centro Coreográfico do Rio de Janeiro, nº 2, v. 6, 2003.

OSTROWER, Fayga. Acasos e Criação Artística. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1995.

SANT’ANNA, D. Bernuzzi. Corpos de passagem: ensaios sobre a subjetividade contemporânea. São Paulo: Estação Liberdade, 2001.

VILLAÇA, Nízia. A edição do corpo: tecnociência, artes e moda. Barueri, SP: Estação das Letras Editora, 2007.

Publicado
2018-05-17
Seção
Pesquisa em Dança no Brasil: Processos e Investigações