UMA SOCIEDADE EM ÊXTASE E UMA CRÍTICA ESPECIALIZADA EM DISCUSSÃO: A INAUGURAÇÃO DO PRIMEIRO TEATRO-LABORATÓRIO DO BRASIL

  • Diego Molina Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Resumo

Paschoal Carlos Magno foi sempre uma figura de realizações controversas no teatro brasileiro. Diplomata de carreira e vereador, o animador cultural possuía enorme prestígio na época em que seu Teatro Duse foi inaugurado, em 1952. Tratava-se de um espaço para formação de novos artistas e técnicos para o mercado teatral. A imprensa, em êxtase, aplaudiu de pé o novo acontecimento sócio-cultural, considerado um dos mais importantes do ano, tanto pelo glamour da noite de estréia, quanto pelo que o teatro representaria às artes cênicas nacional. Os espetáculos que ali estrearam, no entanto, tiveram recepções variadas, e a crítica, se não foi totalmente arrebatada artisticamente, por outro lado travou uma rica discussão sobre formas de avaliação do artista em início de carreira.UMA SOCIEDADE EM ÊXTASE E UMA CRÍTICA ESPECIALIZADA EM DISCUSSÃO: A INAUGURAÇÃO DO PRIMEIRO TEATRO-LABORATÓRIO DO BRASIL

Referências

CARLOS MAGNO, Orlanda. Pequena História do Teatro Duse. Rio de Janeiro: Serviço Nacional de Teatro, 1973.

CARVALHO, Martinho de; DUMAR, Norma (org.). Paschoal Carlos Magno – Crítica teatral e outras histórias. Rio de Janeiro: FUNARTE, 2006.

MAGALDI, Sábato. Panorama do teatro brasileiro. São Paulo: Global, 1999.

Publicado
2018-05-17
Seção
Teatro Brasileiro