Críticas teatrais de Romeu e Julieta – Dos burburinhos de uma nacionalidade universalizada aos aplausos de concessão aos amadores

  • Fabiana Siqueira Fontana Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Resumo

Este trabalho visa o estudo do espetáculo “Romeu e Julieta” que marca o início das atividades artísticas do Teatro do Estudante do Brasil (TEB). Este grupo de teatro amador, fundado por Paschoal Carlos Magno em 1938, insere um novo estatuto para o ator, e está na base das discussões sobre a instauração do moderno no nosso teatro. A implantação do teatro universitário no Brasil, e a montagem de um texto canônico, representante da tradição ocidental (a tragédia de Shakespeare), são o suporte para a glorificação do TEB pela crítica teatral. Através da análise da opinião especializada que trata deste espetáculo, este trabalho pretende verificar como que a imprensa edifica o TEB louvando-o como uma “obra patriótica” voltada para a elevação da cultura nacional.

Referências

PRADO, Décio de Almeida Prado. O teatro brasileiro moderno. São Paulo: Perspectiva, 1988.

ROUBINE, Jean-Jacques. A linguagem da encenação teatral. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.

DIONYSOS. Rio de Janeiro, n° 25, 1978.

Coletânea de recortes sobre o espetáculo Romeu e Julieta (1938). Acervo Paschoal Carlos Magno, CEDOC/Funarte.

Publicado
2018-05-17
Seção
Teatro Brasileiro