EU CORPO A CORPO COMIGO MESMA: DES(H)ARMONIZANDO O ESPAÇO DO (IN)VISÍVEL

  • Andréia Maria Ferreira Reis Universidade Federal da Bahia

Resumo

Nesta comunicação faço uma análise do meu processo na criação de Hibridus Corpus (Salvador, 2006), a partir do princípio da não polaridade, incluindo suas relações e inter-Ações. A partir da teoria e prática de Rudolf Laban, Mary Whitehouse, Irmgard Bartenieff, Mary Wigman e Peggy Hackney, fundamento este trabalho no entre, ou seja, no corpo híbrido em processo de transformação, fazendo conexões e se (re)inventando des(h)amonicamente em continuum devir. É no caminho do estranho, do inusitado e das possibilidades que se dá a abertura do processo, em busca da expansão da linguagem corporal de cada pessoa.

Referências

BANES, Sally. Greenwich Village 1963: avant-garde, performance e o corpo efervescente. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

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GIL, José. Movimento Total: o corpo e a dança. São Paulo: Iluminuras, 2005.

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LABAN, Rudolf. Domínio do Movimento. São Paulo: Summus, 1978.

MELZER, Annabelle. Dada and Surrealist Performance. Baltimore: John Hopkins, 1994.

REIS, Andréia. O Corpo Rompendo Fronteiras: uma experimentação a partir do Movimento Genuíno e do Sistema Laban/Bartenieff. Dissertação de Mestrado. Salvador: PPGAC/UFBA, 2007.

Publicado
2018-05-17
Seção
Territórios e Fronteiras da Cena