Peter Brook e o CIRT: os anos de ruptura

  • Matteo Bonfitto Júnior Universidade Estadual de Campinas

Resumo

Entre 1970 e 1974 Peter Brook e seus atores do CIRT interromperam suas atividades profissionais para rever o trabalho do ator a partir do contato direto com diferentes contextos e culturas. Esse processo gerou muitas dificuldades mas revelou ao mesmo tempo possibilidades não percebidas anteriormente por eles. Dentre elas a exploração da improvisação vista como ‘canal’ e a ‘forma flutuante’. A metáfora da rede de pescador referida por ele envolve exatamente o entrelaçamento entre essa forma e essa improvisação, e é a partir dela que minha reflexão se desenvolverá.

Referências

Brook, Peter; The Shifting Point. London: Harper & Row Publishers, 1987.

--------------; The Open Door. New York: Theatre Communications Group, 1995.

--------------; Threads of Time. London: Methuen, 1998.

Heilpern, John; Conference of the Birds. London: Faber and Faber, 1977.

Levi-Strauss, Claude; Myth and Meaning. London and New York: Routledge, 2002.

Lévinas, Emmanuel; Totality and Infinity: an essay on exteriority. Boston: M.Nijhoff Publishers, 1979.

Smith, A.C.H.; Orghast at Persepolis. London: Methuen, 1972.

Publicado
2018-05-17
Seção
Territórios e Fronteiras da Cena