O corpo identificado pelo fluxo de sentidos
Resumo
Traça-se uma reflexão entre o método BPI (Bailarino-Pesquisador-Intérprete) eo método SE (Somatic Experience). Propõe-se o desenvolvimento da
identidade corporal do artista que faz parte do processo de criação e pesquisa
alvitrado pelo método BPI, um intenso trabalho interior da pessoa no contato
com as suas sensações, sentimentos, imagens e movimento. De forma similar
o método SE, criado por Peter Levine, estabelece estas mesmas conexões no
trabalho com o trauma. Os caminhos, ou seja, os sistemas psicofisiológicos,
são os mesmos. Rastrear as sensações e sentimentos desconfortáveis, e até
assustadores, são essenciais para se atingir um corpo pleno de vida e é com
este corpo identificado pelo fluxo dos sentidos que se quer dançar.
Referências
-Levine, Peter A. Uma voz sem palavras: como o corpo libera o trauma e
restaura o bem-estar. Tradução Carlos Silveira Mendes Rosa e Claudia
Soares Cruz. São Paulo: Summus, 2012.
- Rodrigues, Graziela. O Método BPI (Bailarino-Pesquisador-Intérprete) e o
desenvolvimento da imagem corporal: reflexões que consideram o discurso
de bailarinas que vivenciaram um processo criativo baseado neste método.
171p. Tese (Doutorado em Artes) – Instituto de Artes, Unicamp, 2003.
-Tavares, Maria da Consolação G. C. F. Imagem Corporal: Conceito e
Desenvolvimento. Barueri, SP: Manole, 200
Seção
Pesquisa em Dança no Brasil: Processos e Investigações