Palhaço, o ícone do riso no circo itinerante

  • Alda Laborda
  • Eliene Benício

Resumo

O presente artigo trata das diversas formas cômicas encenadas pelos palhaços
nos circos que itineram pelo Brasil, mas especificamente no Nordeste, que levam o público
ao riso. A comicidade e o riso, com base na fundamentação teórica de Propp, Minois,
Bergson, Garcia, Benício e Bolognesi, são identificados e exemplificados neste artigo,
através das Entradas, Reprises, Gags, Esquetes Cômicas, Paródias e Brincadeiras que são
encenadas pelos palhaços, reforçando a teoria de que o palhaço é o grande ícone do circo
itinerante.

Referências

BAKHTIN, Mikhail Mikhailovich. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. 4. Ed. São Paulo: Brasília (DF): Hucitec, Ed. da Universidade de Brasília, 1999. 419 p.

BERGSON, Henri. O Riso: ensaio sobre a significação do cômico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1980.

BOLOGNESI, Mário. Palhaços. São Paulo: Unesp, 2003.

COSTA, Eliene Benício Amâncio. Os Saltimbancos Urbanos: a influência do circo na renovação do teatro brasileiro nas décadas de 80 e 90. São Paulo: ECA/USP, 1999, 717p. (Tese de Doutoramento).

GALLO, Fabio Dal. Da rua ao picadeiro: Escola Picolino, arte e educação na performance do circo social. Salvador: EDUFBA, 2009.

MAGNANI, José Guilherme Cantor. Festa no Pedaço: cultura popular e lazer na cidade de São Paulo. São Paulo: Brasiliense, 1984.

PROPP, Vladimir Iakovlevich. Comicidade e riso. São Paulo: Ática, 1992.

Seção
Etnocenologia