Cinesfera: reflexões sobre o espaço do corpo no corpo pelo espaço

  • Raphaelly Souza Bezerra
  • Larissa Kelly de O.M. Tibúrcio

Resumo

Este artigo busca refletir a respeito das relações entre movimento e espaço do
corpo (cinesfera), e suas contribuições para a ampliação das possibilidades corporais do
bailarino em cena. Segundo Rudolf Laban não há espaço que seja vazio, pois este está
sendo modificado e significado a todo momento pelo movimento. O espaço existe porque
interagimos com ele, ao mesmo tempo em que o movimento acontece numa dada
espacialidade, que altera esse espaço e é por ele alterado. A discussão desse espaço vivo,
por ser moldável, se dará através de um diálogo entre as ideias fenomenológicas de
Merleau-Ponty a respeito de sujeito encarnado e do conceito de corpo virtual trazido pelo
filósofo José Gil.

Referências

BROWNE, Janet. A Origem das Espécies de Darwin: uma Biografia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2007.

EINSTEIN, Albert. Como vejo o mundo. 11 ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1983.

GIL, José. Movimento Total. São Paulo, Iluminuras, 2004.

LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. ed. Organizada por Lisa Ullmann. Tradução de Anna Maria Barros de Vecchi e Maria Silva Mourão Netto. São Paulo: Summus, 1978.

MERLEAU-PONTY, Maurice. Fenomenologia da percepção. 2 ed. Tradução de Carlos Alberto Ribeiro de Moura. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

_____. O visível e o invisível. 3 ed. Tradução de José Artur Gianotti e Armando Mora d’Oliveira. São Paulo: Perspectiva, 1992.

RENGEL, Lenira. Dicionário Laban. 2 ed. São Paulo: Annablume, 2005.

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Sites consultados

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Seção
Dança, Corpo e Cultura