Dramaturgia e Minimalismo: Conjecturas e Refutações

  • Alex Beigui

Resumo

A partir do movimento minimalista da década de 60 é possível acompanhar
elementos que contribuíram e vem contribuindo para a modificação da noção do texto
dramático e da cena pós-dramática. Este trabalho procura mapear a partir da abordagem
comparativa e conceitual a passagem da noção do drama como unidade para a de drama
como construto, extrato, fragmento. Paradoxalmente à supervalorização do alcance da
máquina teatral e suas possibilidades tecnológicas além da exploração de novos espaços
físicos de montagem, emerge na produção dramatúrgica de terceiro milênio – resistente à
síntese e à simplificação – movimento contraditório em que se procura mergulhar para
atingir a superfície.

Referências

BATCHELLOR, David. Minimalismo. Trad. Célia Euvaldo. São Paulo Cosac&Naify Edições, 2001.

LAGARCE, Jean-Luc. Juste La Fin du Monde. Trad. Giovana Soar. São Paulo, Imprensa oficial, 2006. (Collection Palco sur Scène).

RANCIERE, Jacques. A Partilha do Sensível: Estética e Política. Trad. Mônica Costa Netto. São Paulo, Ed. 34, 2005.

LEHMANN, Hans Thies. Escritura Política no Texto Teatral: Ensaios sobre Sófocles, Shakespeare, kleist, Büchner, Jahnn, Bataille, Brecht, Bejamin, Müller, Schleef. Trad. Werner S. Rothschild e Priscila Nascimento. São Paulo, Perspectiva, 2009.

Seção
Territórios e Fronteiras da Cena