O evento teatral, a física quântica e o pensamento tradicional: reflexões sobre as ideias do encenador Peter Brook nos dias que seguem

  • Carlos Frederico Bustamante Pontes

Resumo

A presente comunicação pretende apontar alguns dos caminhos e perspectivas
filosóficas pelos quais a trajetória artística do encenador Peter Brook vem trilhando desde o
início da década de setenta do século XX até os dias atuais. A partir de considerações do
próprio Brook sobre o seu trabalho criativo no teatro e de reflexões do físico Basarab
Nicolescu acerca de possíveis aproximações da obra deste importante artista com
descobertas recentes da ciência moderna, pretendemos nos indagar sobre os novos
sentidos do fazer teatral nos dias que seguem e de nossa tarefa enquanto possíveis
renovadores, da função do teatro nas primeiras luzes deste novo milênio.

Referências

BROOK, Peter. O teatro e seu espaço. Petrópolis: Ed. Vozes, 1970.

______. O poeta do espaço vazio. Revista Bravo. SP: Ed. Abril, ano 4, número 37, p.

-79, outubro 2000. Entrevista concedida a Fernando Eichenberg.

BASHÔ, Matsuo. Um mestre chamado Bashô. In: MESTRES japoneses do haikai. Disponível em: < http://www.sumauma.net/haikumasters/basho/bashobiop.html>. Acesso em: 21 de abr. 2005.

______. In: SIQUEIRA, Rodrigo. O Zen e a arte do haikai. Disponível em:

http://www.insite.com.br/rodrigo/poet/haikai.html>. Acesso em: 21 abr.

NICOLESCU, Basarab. (2000). O Homem Poético. Em: Group 21 (org.), O Homem do Futuro. Um Ser em Formação. Ed. Triom. São Paulo.

______. Manifesto da transdisciplinaridade. SP: Ed. Triom, 2001b.

______. Peter Brook and traditional thought. Gurdjieff Electronic Publishing, v. 4. abril, 2001a. Versão em inglês. Original em francês. Disponível em: http://www/gurdjieff.org/nicolescu3.htm. Acesso em: 20 de dez. de 2003. Tradução nossa do texto em inglês.

Seção
Territórios e Fronteiras da Cena