Anti-Artigo ou Artigo para a Diferença

  • Diego Baffi

Resumo

A pesquisa acadêmica em Arte, considerando a relação intrínseca processo – conteúdo, há de fluir no paradoxo de ter de ensinar estratégias de subversão aos próprios métodos empregados como imperativo da manutenção do processo de criação. Este artigo pretende ser proposição formal / conteudal de que a fruição de uma pesquisa em arte como diferença contamine a pesquisa por um léxico próprio. Em lugar de um relato (‘voltar a levar’) surge a idéia de um translato; em lugar do acontecimento morto, esquartejado e traduzido, surge a proposição da brincadeira conceitual, da busca (por seu caráter incerto, processual, contaminante) como método; objetivando a manutenção, no acontecimento da leitura, da capacidade da fundação de espaços de jogo poético a que se pretende o acontecimento artístico.

Referências

DERRIDA, Jacques; BERGSTEIN, Lena. Enlouquecer o subjétil. São Paulo: Ateliê Editorial: Ed. UNESP, 1998

DELEUZE, Gilles e GUATTARI, Felix. Mil Platôs : Capitalismo e Esquizofrenia. Vol. 1. Trad. Aurélio Guerra Neto, Ana Lucia de Oliveira, Lúcia Cláudia Leão e Suely Rolnik. – Rio de Janeiro : Editora 34.,1996.

CAMPOS, Haroldo de. Metalinguagem & outras metas. 4ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1992.

Seção
Territórios e Fronteiras da Cena