Crianças Mascaradas

  • Rogério Lopes da Silva Paulino

Resumo

A presença de crianças mascaradas dividindo a cena com os adultos em diversas
manifestações tradicionais brasileiras sempre me chamou a atenção. Não só pelo aspecto
poético, mas por elas serem um sinal de que essas manifestações fazem parte da vida de
seus integrantes desde muito cedo. A partir de observações realizadas nos últimos setes
anos de trabalho de campo com os grupos de Folia de Reis de Fidalgo e Matozinhos em
Minas Gerais, pretendo discutir como os pequenos foliões se iniciam na arte de dançar as
máscaras, caracaterizando uma espécie de pedagogia tradicional centrada numa ideia de
um aprender-fazendo.

Referências

LEWINSOHN, Ana Caldas. O Ator Brincante: no Contexto do Teatro de Rua e do Cavalo Marinho. Dissertação (Mestrado em Artes) - IA/UNICAMP, Campinas, 2009.

NICHOLLS, Robert W. Omepa and Onyeweh Childre’s Masquerades. In: OTTENBERG, Simon & BINKLEY, David, (Ed.) Playful performers: African children’s masquerades. New Brunswick (USA) and London (UK): Transaction Publishers, 2006. pp 129-141.

TEIXEIRA, João Gabriel L. C. et al, org. Patrimônio Imaterial, performance cultural e (re)tradicionalização. Brasília: UNB, 2004.

Seção
Estudos da Performance