A insustentável leveza de zdenek

  • Arnaldo Siqueira

Resumo

Zdenek, assim como uma geração de artistas com alto grau de integridade artística até bem pouco tempo atrás pagava o preço de ter sido um inovador atuando em um período de contracultura e contestação política. Foi considerado um visionário, sobretudo pela maioria que professava modos mais tecnicistas de ensino e procedimentos mais conservadores de criação. Foi, também incompreendido pelo público por apresentar obras que não visavam explorar o domínio técnico dos seus intérpretes e muito menos o virtuosismo.
Abordando a poética e as metodologias de ensino pouco ortodoxas do artista, a comunicação apoiou-se em fontes documentais e orais para demonstrar que Zdenek foi, no caso de Recife, um artista antenado com as inquietações de sua época.

Referências

CALVINO, Italo. Seis Propostas para o Próximo Milênio. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

HAMPL, Zdenek. Constante Movimento. Olinda: Associação Reviva, 2008.

MENDONÇA, Luiz Carlos. Processo Criativo em Dança Contemporânea, dissertação de mestrado no Programa de Pós-graduação em Ciências das Artes, UFF – RJ, 2006.

NAVAS, Cássia & DIAS, Linneu. Dança moderna. São Paulo: Secretaria Municipal de Cultura, 1992.

SIQUEIRA, Arnaldo. Perfis de um Artista Inovador. Recife. 2009.

Jornal O Globo, Rio de Janeiro, 8 de novembro de 1977.

http://www.wikipedia.org/wiki/Primavera_de_Praga

Entrevistas

Tutto Gomes, Recife, 13 de abril de 2007.

Mônica Sá Rêgo, Rio de Janeiro, 19 de abril de 2007.

Sura Berditchevsky, Rio de Janeiro, 20 de abril de 2007.

Vera Kumpera, Rio de Janeiro, 20 de abril de 2007.

Zé Lavigne, Rio de Janeiro, 21 de abril de 2007.

Jana Eriksson, ex- Tomanova, Praga, janeiro de 2009.

Seção
Pesquisa em Dança no Brasil: Processos e Investigações