Virtualidade e Memória no Processo de Criação do Espetáculo “Rosmaninhos...”

  • Alan Monteiro

Resumo

Este artigo propõe refletir sobre os conceitos de “virtualidade” e “memória” em
Pierre Lévy e Henry Bergson, mediante as leituras de Renato Ferracini, utilizados no
processo de criação do espetáculo “Rosmaninhos...”. Esta montagem está sendo dirigida
por Alan Monteiro junto ao coletivo UZUME teatro como parte de sua pesquisa de mestrado,
originada a partir da adaptação do texto “Hamlet”, de William Shakespeare, por meio de
experimentações com base nas corporeidades e fisicidades da dança popular do Cavalo
Marinho ensinadas por Mestre Zequinha (Bayeux – PB). Orientada metodologicamente pela
técnica de mimeses corpórea desenvolvida pelo LUME Teatro (UNICAMP), esta pesquisa
propõe auxiliar o ator a descobrir e organizar de ações e estados corpóreos na composição
de seu corpo-em-arte.

Referências

BURNIER, Luís Otávio. A Arte de Ator: da técnica à representação. Campinas: Editora da Unicamp, 2001.

DELEUZE, Gilles. Diferença e Repetição: Luiz Orlandi Roberto Machado. Rio de Janeiro: Graal, 1988, 1ª edição, 2ª edição, 2006.

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GROTOWSKI, Jerzy. Revista Máscara, octubre 1992/enero 1993; tradução Jaime Soriano, Hernán Bonet e Fernando Montes, retificada e autorizada pelo autor. Originalmente conferência em Módena, Itália e na Unversity of Califórnia, em 1989/1990.

FERRACINI, Renato. Café com queijo: corpos em criação. São Paulo: Aderaldo & Rothschild Editores Ed: FAPESP/HUCITEC, 2006.

LÉVY, Pierre. O que é o Virtual. Tradução de Paulo Neves. São Paulo: Ed 34, 1996.

LINS, Osman. Os melhores contos de Osman Lins. São Paulo: Global Editora, 2003.

SHAKESPEARE, William. Hamlet. Tradução de Millôr Fernandes. Porto Alegre: L&PM, 2007.

Seção
Processos de Criação e Expressão Cênicas