O Contador de Histórias no Teatro de Peter Brook – a metáfora de uma ética para o ator

  • Ana Luiza de Magalhães Castro

Resumo

O artigo propõe uma reflexão sobre a contribuição de princípios de trabalho do
contador de histórias no teatro de Peter Brook. Enfocando especificamente os dois últimos
anos da pesquisa itinerante realizada entre os anos de 1971 a 1973 com a Cia.
Internacional, cujo projeto artístico, de base, consistia na experimentação de linguagem e
levantamento de material cênico a partir do poema sufi “A Conferência dos Pássaros”,
escrito por Farid ud-Din Attar no séc. XII. Olhar para a interseção entre o teatro e o trabalho
dos contadores de histórias na forma como foi vivenciada por Brook e seus atores pode,
talvez, trazer uma contribuição enriquecedora, tanto técnica quanto ética, para o ator
contemporâneo.

Referências

BROOK, Peter. O Ponto de Mudança. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1994.

_____. A Porta Aberta. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999.

_____. Fios do Tempo – memórias. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 2000.

OIDA, Yoshi. Um Ator Errante. São Paulo: Beca, 1999.

BENJAMIN, Walter. Magia e Técnica, Arte e Política. Obras Escolhidas, Vol. 1, São Paulo: Brasiliense, 1996.

Áudio visual:

DVD:

Fala de Peter Brook no Seminário com Grotowski no Centro Teatro Ateneo – Universitá di Roma, 1989.

Stages. Documentário de turnê realizada pela Cia. de Peter Brook na Austrália. Adelaide, Austrália: Macau Lights Films – 1980.

Seção
Processos de Criação e Expressão Cênicas