Luiz Carlos Mendes Ripper, educação, arte e vida: conexões e vibrações

  • Heloisa Lyra Bulcão

Resumo

A presente comunicação procura trazer a contribuição de Luiz Carlos Mendes
Ripper para a educação e a emancipação social por meio da arte, em interseção com a
visão de Boaventura de Sousa Santos. A partir da percepção de Boaventura de que é
preciso não dissociar o político do epistemológico, transpondo para os ambientes onde
cabe pensar o conhecimento e a educação voltados para a formação artística, podemos
entender os procedimentos de Ripper como caminhos para o desenvolvimento da arte como
forma de emancipação, não só para os sujeitos que a praticam, como para toda a sociedade à qual pertencem.

Referências

Arquivo pessoal de Luiz Carlos Ripper, processado por meio do projeto Riscos Cenográficos: identificação e organização do arquivo de Luiz Carlos Ripper, contemplado com o Edital de Apoio às Artes no Estado do Rio de Janeiro, Faperj, 2008, projeto coordenado por Lidia Kosovski e realizado em conjunto com a doutoranda Heloisa Lyra Bulcão.

CEDOC – Funarte. Dossiê Luiz Carlos Ripper.

NOSELLA, Paolo. Compromisso político e competência técnica: relendo Gramsci. In: Gramsci e o Brasil. Do sítio http://www.artnet.com.br/gramsci/arquiv332.htm, acessado em março de 2010.

OLIVEIRA, Inês Barbosa de. Contribuições de Boaventura de Sousa Santos para a reflexão curricular: princípios emancipatórios e currículos praticados. No prelo.

ORTEGA Y GASSET, José. A desumanização da arte. São Paulo: Cortez, 1991.

SANTOS, Boaventura de Sousa. Pela mão de Alice: o social e o político na pósmodernidade. São Paulo: Cortez, 1995.

_____. Conhecimento prudente para uma vida decente. São Paulo: Cortez, 2006.

Seção
Territórios e Fronteiras da Cena