Teleperformance: processos de reconfiguração e subversão

  • Vládia Queiroz e Silva

Resumo

Investiga-se a articulação do corpo performático com o espaço ciberdigital, sob a perspectiva do emboided das ciências cognitivas, em que corpo e ambiente estão implicados e se modificam mutuamente. A análise está pautada nas dimensões relacionais entre arte e tecnologia sugeridas pelo neurobiólogo Humberto Maturana. Neste escopo são consideradas as características de subversão encontradas em trabalhos de teleperformance, tendo como hipótese que a reconfiguração estabelecida nesta relação decorre da exploração de características intrínsecas a tecnologia digital e que estas geram um espaço propício ao
questionamento das estruturas pré-estabelecidas. Tais relações entre o corpo e o ambiente
revelam outro corpo, com características próprias, o qual é denominado aqui de Terceiro Corpo.

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Seção
Territórios e Fronteiras da Cena