Imago-diversidade e imagens-transgênicas

  • Veronica Fabrini

Resumo

Partindo dos Estudos do Imaginário de, Bachelard, Durand e Hillman, este artigo
busca refletir sobre a importância da imaginação e do trabalho sobre as imagens nos
processos criativos da cena, colocando as seguintes questões: existiriam imagens
transgênicas, estéreis? Isso representa algum perigo para a atividade criadora? Existiriam,
então, imagens férteis, geradoras? Como distinguir? Como identificar a camuflagem das
imagens? Quais as repercussões éticas e poéticas do trabalho com as imagens?
Procuraremos explorar ainda as implicações no campo da performance cênica, visto a dupla
inserção do imaginário, tanto na infra-estrutura (corpo) quanto nas superestruturas
(significações intelectuais).

Referências

BACHELARD, G. A dialética da duração. São Paulo: Ática, 1994.

______. A água e os sonhos. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

______. A terra e os devaneios da vontade. São Paulo: Martins Fontes, 1991.

______. A poética do devaneio. São Paulo: Martins Fontes, 1988.

DURAND, G. O imaginário. Rio de Janeiro: Difel, 2004

______. Campos do imaginário. Lisboa: Instituto Piaget, 1996

FOUCAULT, M. A hermenêutica do sujeito. São Paulo:Martins Fontes,2006

HILLMAN,J. Psicologia Arquetípica. São Paulo: Cultrix,1988

______. O Pensamento do coração e a alma do mundo. Campinas, Verus, 2010

KAFKA, F. Um artista da fome. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

LEHMANN, H. O teatro pós-dramático. São Paulo: Cosac & Naify, 2007.

LISPECTOR, Clarice. Água viva. Rio de Janeiro, Francisco Alves, 1994.

SANCHEZ, J. Dramaturgia de La imagem. Cuenca: Colección Monografias, Un. La Mancha, 1999.

SENNET,R. O artífice, Rio de Janeiro: Record,2009.

Seção
Territórios e Fronteiras da Cena