A dramaturgia do corpo-vocal: processo de criação da peça “Dom Quixote”

  • Janaina Trasel Martins

Resumo

Este artigo desenvolve sobre o processo de criação vocal da palavra em cena. O foco está na dramaturgia do corpo: o imaginário como um caminho para a composição da ação física e sonora da palavra. Trata-se de um acontecimento corpóreo, tecido pela percepção, consciência, imaginação e interação na atuação teatral. A pesquisa teve como experiência cênica a montagem do espetáculo Dom Quixote, realizado no decorrer do ano de 2010, com alunos do Curso de Artes Cênicas da UFSC. A montagem é um teatro de rua itinerante, que percorre os jardins do campus. Neste contexto, a pesquisa da ação da palavra reverbera múltiplas possibilidades perceptivas e imagéticas, de acordo com o tecer da dramaturgia do corpo.

Referências

BACHELARD, Gaston. O ar e os sonhos. Tradução de Antônio de Pádua Danesi. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

BARROS, Manoel. Poesia Completa. São Paulo: Leya, 2010.

DAMÁSIO, António. O mistério da consciência. Tradução de Laura Teixeira Motta. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

GREINER, Christine. O corpo: pistas para estudos indisciplinares. São Paulo: Annablume, 2005.

LEHMANN, Hans-Thies. O teatro pós-dramático. São Paulo: Cosacnaify, 2007.

VARLEY, Julia. Pedras d´água: bloco de notas de uma atriz do Odin Teatret. Brasília: Teatro Caleidoscópio, 2010.

WILBER, Ken. O espectro da consciência. Tradução de Octavio Cajado. São Paulo: Cultrix, 1977.

Seção
Processos de Criação e Expressão Cênicas