A Meditação Tibetana em um Processo de Criação

  • Rochele Resende Porto

Resumo

Este trabalho apresentará uma parte da pesquisa, que continua em andamento, a
qual procura integrar aspectos do ensinamento budista tibetano ao trabalho do ator. Para
tanto, utiliza a meditação tibetana como exercício principal. Essa prática é executada
primeiramente pela própria atriz-pesquisadora e depois experimentada em um processo de
criação, cuja montagem trata do cotejo da dramaturgia de Beckett, com o texto “Canção de Ninar”, e o estilo Clown. Através da prática meditativa, o grupo procura encontrar um “estado de vazio” e se abrir às suas possibilidades, buscando assim descobrir novos caminhos criativos. Os relatos e as observações dessa experiência são a principal motivação para estabelecer as relações entre a prática teatral e a meditação tibetana.

Referências

BROOK, Peter. A Porta Aberta. 3 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.

CAPRA, Fritjof. As Conexões Ocultas. São Paulo: Cultrix, 2005.

GROTOWSKI, Jerzy. Em Busca de um Teatro Pobre. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968.

OIDA, Ioshi. O Ator Invisível. São Paulo: Via Lettera, 2007.

RINPOCHE, Sogyal. O livro tibetano do viver e do morrer. São Paulo: Talento, 1999.

SAMTEN, Padma. Meditando a Vida. São Paulo: Peirópolis, 2003.

Seção
Processos de Criação e Expressão Cênicas