Do caos à forma
Resumo
O artigo que se segue, é um recorte de minhas investigações no mestrado em artes, pela Universidade Federal do Pará, desempenhada entre os anos de 2015 à 2017 no âmbito da Dança Contemporânea. O trecho aborda a metodologia utilizada para sistematizar o material concebido no transcurso do processo criativo “Mulheres em mim”, que deu origem ao trabalho artístico “Quando Anna é o que Anna foi” (2017). Respaldada por autores como a linguista brasileira Cecília Almeida Salles (1998), a coreografa e bailarina Maria Tereza Furtado Travi (2012), a artista e docente Patrícia Garcia Leal (2009), a ilustradora Aline Hickmann Folha (2017), o diretor e pesquisador Robson Carlos Haderchpek (2009), dentre outros nomes referenciais dos estudos da dança, do teatro e das artes visuais, tenho por objetivo ocasionar reflexões sobre processualidade na arte, repetição na dança contemporânea, desconstrução do espaço cênico, figurino e direção, considerando para isto, o lugar de onde falo, de interprete criadora.
Referências
GROTOWSKI, Jerzy. Em busca de um teatro pobre. Trad. Aldomar Conrado. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira S.A, 1992.
HADERCHPEK, Robson Carlos. A poética da direção teatral: o diretor-pedagogo e a arte de conduzir processos. Tese (Doutorado em Artes) Instituto de Artes, Programa de Pós Graduação em Artes, Universidade Estadual de Campinas, São Paulo, 2009.
LEAL, Patrícia Garcia. Amargo perfume: a dança pelos sentidos. Tese (Doutorado em Artes). Instituto de Artes, Programa de Pós-graduação em Artes, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, São Paulo, 2009.
SALLES, Cecília Almeida. Gesto inacabado: processo de criação artística. São Paulo: Fapespe: Annablume, 1998.
TRAVI, Maria Tereza Furtado. A dança da mente: Pina Bausch e psicanálise. Porto Alegre: Edipucrs, 2012.
