Profanar: estratégias de micropolíticas no corpo como resistências afetivas

Resumo

O presente trabalho se propõe a questionar formas de re-existências através do corpo e do movimento, pensando brechas de atuações contra os dispositivos de poder contemporâneos, que capturam e anestesiam os corpos. Tais brechas aqui problematizadas vêm da possibilidade de profanar o corpo através da consciência corporal e do cuidado de si, experienciadas pela Metodologia Angel Vianna de consciência pelo movimento. Nesse sentido, o propósito desta pesquisa, em desenvolvimento é propor a experienciação dos seus corpos, do autocuidado e da conscientização corporal como forma de combate a uma estrutura social que captura a potência de vida dos corpos. Compreendendo a ação política do corpo, ao ter propriedade sobre si e suas integralidades, adquire-se uma existência plena e uma atuação consciente. Este artigo pretende apresentar algumas ações experienciadas em laboratório, como caminhos para o autocuidado e formas de enfrentamento a uma lógica social estabelecida.

Referências

IMBASSAÍ, M. H. Sensibilidade no cotidiano – conscientização corporal. Rio de Janeiro: Uapê, 2006.

INVISÍVEL, C. Motim e destituição agora. São Paulo: N-1, 2017.

PELBART, P. P. Biopolítica. Sala Preta, 7., 57-66, 2007 . Disponível em: http://www.revistas.usp.br/salapreta/article/view/57320. Acesso em: 03 nov. 2018.

RIBEIRO, R. S. T. Sensorial do corpo – via Régia ao inconsciente. Rio de Janeiro: Eduff, 2016.

RIBEIRO, R. S. T. et. al. A dança como política do encontro com pessoas e lugares. Fractal: Revista de Psicologia, v. 29, n. 2, p. 143-151, maio-ago. 2017. Disponível em: http://periodicos.uff.br/fractal/article/view/5158/5012. Acesso em: 01 nov. 2018.

Publicado
2019-05-08
Seção
Artes Performativas, Modos de Percepção e Práticas de Si