Mergulho no mito, imagem e performance: um estado de transe nas artes na jornada mítica de elemento transitório
Resumo
Este artigo apresenta o processo de experimentação mítica-artística da artista-pesquisadora, que tem como disparador a relação dela com a água, representada miticamente pela orixá iorubana Iemanjá. Assumindo a própria estrutura de narrativa mítica (cíclica, rumo ao auto conhecimento e ao retorno ao ponto de partida, modificado), esta poética mostra o reencontro da artista com Iemanjá e seu mito, narrando o processo criativo a partir das mudanças de estado físico da água, rumo ao caminho de volta para o mar, inspirado no arquétipo e qualidades de iemanjá para a produção de obras nas linguagens da performance orientada para fotografia e performance ritual coletiva. Além disso, a pesquisa reflete sobre e em que medida esta relação mágico-religiosa entre artista e divindade, que instaura o que a artista chama de um Estado de Transe nas Artes.Referências
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