Quando as pessoas numa caminhada matinal não cumprimentam você: um olhar sobre as impressões de pertencimento que causam reflexões
Resumo
Este trabalho surgiu das inquietações e reflexões pessoais sobre as performances que representam os sujeitos no universo das relações cotidianas e extracotidianas. A partir da minha convivência com o grupo das mulheres da comunidade de gaúchos do Núcleo Rural Tabatinga/DF, traço um paralelo das minhas impressões sobre as performances que se dão e da relação de pertencimento que as ações observadas permitem estabelecer. Para tal observação, considero, principalmente, a minha trajetória pessoal, já que me insiro na comunidade em razão de aspectos relacionais e afetivos que me aproximam do grupo. Levo em consideração, ainda, as noções de teatralidade e esperacularidade propostas por Armindo Bião e Graça Veloso e suas conceituações na Etnocenologia. A pesquisa se deu durante os festejos que aconteceram na Semana do Produtor Rural, no ano de 2012, para celebrar o final do ciclo do trabalho do plantio e da colheita de grãos, atividade agrícola característica dessa comunidade.
Referências
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