Espetacularidades negras nos 30 anos do pólo cultural e esportivo grande Otelo

Resumo

Este estudo destaca três apresentações de comissões de frente, cujas coreografias foram criadas por Thereza Santos (Camisa Verde e Branco, 1994), Ricardo Dias (Nenê da Vila Matilde, 2001), Marco Aurélio Kazam e Wender Luciano (Mancha Verde, 2019), com elenco majoritariamente negro e foco nas estéticas aquilombadas criadas pelas escolas de samba.

Biografia do Autor

Yaskara Donizeti Manzini, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
Doutora e mestre em Artes pela UNICAMP. É docente dos cursos de dança e teatro na Escola Técnica de Artes do Estado de São Paulo e coordenadora artístico-pedagógica do Centro de Referência da Dança da Cidade de São Paulo  Coreógrafa oficial da Escola de Samba Águia de Ouro. Membro da Comissão de Dança na Associação Paulista dos Críticos de Arte (APCA).

Referências

ANDRADE, Oswald. A utopia antropofágica. São Paulo: Globo: Secretaria do Estado da Cultura, 1990.

ARAUJO, Hiram. Carnaval seis milênios de história. 2a. Ed. Rio de Janeiro: Gryphus, 2003.

LIESA. Manual do julgador. Rio de Janeiro: Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro, 2020. Acesso em 31.05.2021 às 12h30. Disponível: http://liesa.globo.com/material/carnaval20/julgador/Manual%20do%20Julgador-2020.pdf

MANZINI, Yaskara D. “Pra tudo se acabar na quarta-feira”: aproximações, diálogos e estranhamentos entre carnaval e teatro nas performances da Comissão de Frente. Tese. Instituto de Artes. Programa de Pós Graduação em Artes. CAMPINAS: UNICAMP/PPGA/IA, 2012.

ÔRÍ. Direção de Raquel Gerber. Produção Executiva: Raquel Gerber. São Paulo: Angra Filmes, Fundação do Cinema Brasileiro, 1989. 35 mm, COR, 91 min, 2.493m, 24q, Eastmancolor, 1:1’37”. Acesso em 15/08/21 às 16hs. Disponível em: https://negrasoulblog.wordpress.com/2016/08/25/309/.

Publicado
2021-12-16
Seção
O Afro nas Artes Cênicas: performances afro diaspóricas em uma perspectiva de decolonização