Festejar em tempo pandêmico: desafios e possibilidades na pesquisa etnocenológica

  • Danielle Fonsêca UFPA

Resumo

A presente comunicação intenta discutir como o cenário pandêmico tem impactado nos estudos no campo da Etnocenologia, sobretudo nas investigações de cunho etnográfico que pesquisam manifestações espetaculares que acontecem no espaço público. Para exemplificar tal conjuntura, trago alguns questionamentos que tem atravessado as camadas da minha pesquisa em andamento, da qual versa sobre uma festa pública que ocorre na cidade de São Luís, Maranhão.

Referências

BEIGUELMAN, Giselle. Coronavida: pandemia, cidade e cultura urbana. São Paulo: ECidade, 2020.

BIÃO, Armindo Jorge de Carvalho. Etnocenologia e a cena baiana: textos reunidos. Prefácio Michel Maffesoli. Salvador: P&A Gráfica e Editora, 2009.

CARVALHO, Maria Michol P. Matracas que desafiam o tempo: é o bumba-meu-boi do Maranhão. São Luís: SIOGE, 1995.

FONSÊCA, Danielle de Jesus de Souza. Tem mascarado na festa de São Marçal: o brincante de Pai Francisco no Bumba meu Boi em São Luís, MA. Programa de Pós-graduação em Arte Contemporânea, Universidade de Brasília. Dissertação de Mestrado, 2015.

Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Complexo Cultural do Bumba-meu-boi do Maranhão. Dossiê do registro como Patrimônio Cultural do Brasil / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. São Luís: Iphan/MA, 2011.

MAFFESOLI, Michel. O Tempo das Tribos - O declínio do individualismo nas sociedades de massa. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1998.

MBEMBE, Achille. Necropolítica: biopoder, soberania, estado de exceção, política da morte.

Tradução Renata Santini. São Paulo: N-1 edições, 2018.

RUFINO, Luiz. Pedagogia das encruzilhadas. Rio de Janeiro: Mórula Editorial, 2019.

Publicado
2021-12-16
Seção
Etnocenologia