Contributos para o percurso e evolução da gravura em Portugal entre os séculos XVI e XVII

Resumo

A análise da evolução da gravura em Portugal entre os séculos XVI e XVII são o objetivo do presente artigo. A gravura artística em Portugal assistiu, até final do século XVII, a um tímido desenvolvimento quando comparado com os restantes países europeus. Uma conjuntura política, social e económica desfavorável e uma condição de país periférico, não contribuíram para o progresso das artes visuais em geral. Contudo, a gravura acabou por beneficiar dos contactos realizados com o exterior e muito particularmente com a deslocação de mão de obra estrangeira especializada, que se estabeleceu nas oficinas e escolas, e em muito enriqueceram o panorama cultural do país. Este movimento permitiu que a gravura artística em Portugal observasse uma consolidação e uma afirmação importante, que viria a ter um momento áureo na centúria setecentista. 

Biografia do Autor

Jorge Batista - Universidade de Lisboa, CIEBA - Centro de Investigação e Estudos em Belas Artes - Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa
É doutor em Belas-Artes, especialidade Teoria da Imagem, pela FBAUL e mestre em Arte, Património e Teoria da Imagem pela FLUL, onde também se licenciou em História, variante - História da Arte. É autor de artigos e publicações no âmbito da História da Arte e comissariou mais de uma dezena de exposições. É Técnico Superior de História da Arte do Quadro da Câmara Municipal de Sintra, desempenhando atualmente funções de Chefe da Divisão de Cultura.
Publicado
2018-05-16
Seção
Artigos - Colaborações