A obra errante é viagem e estrada: a trajetória de uma cópia do David de Michelangelo e outras possíveis histórias da arte
Resumo
O artigo aborda a trajetória de uma cópia do David de Michelangelo, que veio a se integrar ao acervo do Instituto Ricardo Brennand (Recife/PE), ao final de 2010. Encomendada no ano de 2000 para decorar o jardim de um restaurante em Curitiba, a peça foi considerada um “objeto de mal gosto” e pivô de uma série de questões, até ser leiloada e adquirida pelo instituto pernambucano, passando por uma verdadeira metamorfose e construindo para si outros sentidos. Considerada em sua biografia e a partir das questões que mobilizou, a cópia se revelou um “objeto inquieto”, privilegiado para se discutir outras histórias possíveis da arte, ao considerar os sentidos das obras de arte não fixos em um determinado espaço-tempo, mas instáveis e construídos em suas trajetórias.
Copyright (c) 2018 MODOS
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NoDerivatives 4.0 International License.
Ao enviar o artigo para submissão, o autor automaticamente cede os direitos de publicação à Revista MODOS. O conteúdo dos artigos é de responsabilidade dos autores.
Declaration of copyrights: When sending an article for submission, the author automatically concedes the publishing rights to MODOS Journal. The content of the articles is responsibility of the authors.