Imagem, consumo e presença: aspectos de um regime visual americanista no Brasil

Resumo

O artigo parte das reflexões de Hans Ulrich Gumbrecht a respeito das Materialidades da Comunicação para propor uma análise da emergência de um regime visual e novas políticas de consumo nos anos 1950 e 1960 no Brasil pautado em um paradigma cultural estadunidense. O texto insere-se em uma perspectiva de Estudos Visuais e procura demonstrar que a profusão de imagens no período em questão, longe de produzir uma “perda do mundo hermeneuticamente induzida”, é produtora de presença. Em outras palavras, para proporcionar uma análise histórica específica, buscar-se-á compreender como a linguagem imagética, para além de ser um domínio exclusivo da cultura de sentido, como pretendem alguns, produz efeitos estéticos tangíveis aos corpos, e, portanto, produz presença.

Biografia do Autor

Marcos Alexandre Arraes - Universidade Federal do Tocantins, Universidade Federal do Tocantins

Professor Adjunto do Departamento de História da Universidade Federal do Tocantins - UFT

Pós-Doutorando em Antropologia Visual pela UFRN

Doutor em História pela UFSC

Mestre em História pela UFSC

Graduado em História pela UFPE

Publicado
2019-01-18
Seção
Dossiê - Emergência da imagem crítica