Imagem, consumo e presença: aspectos de um regime visual americanista no Brasil
Resumo
O artigo parte das reflexões de Hans Ulrich Gumbrecht a respeito das Materialidades da Comunicação para propor uma análise da emergência de um regime visual e novas políticas de consumo nos anos 1950 e 1960 no Brasil pautado em um paradigma cultural estadunidense. O texto insere-se em uma perspectiva de Estudos Visuais e procura demonstrar que a profusão de imagens no período em questão, longe de produzir uma “perda do mundo hermeneuticamente induzida”, é produtora de presença. Em outras palavras, para proporcionar uma análise histórica específica, buscar-se-á compreender como a linguagem imagética, para além de ser um domínio exclusivo da cultura de sentido, como pretendem alguns, produz efeitos estéticos tangíveis aos corpos, e, portanto, produz presença.
Copyright (c) 2019 MODOS
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NoDerivatives 4.0 International License.
Ao enviar o artigo para submissão, o autor automaticamente cede os direitos de publicação à Revista MODOS. O conteúdo dos artigos é de responsabilidade dos autores.
Declaration of copyrights: When sending an article for submission, the author automatically concedes the publishing rights to MODOS Journal. The content of the articles is responsibility of the authors.