Na caverna de Tarsila: sobrevivências do primitivo como presença do não colonial
Resumo
O objetivo do nosso trabalho é perceber o primitivo em imagens elaboradas por Tarsila do Amaral. Inspiradas em Bataille, entendemos a “caverna” como o interior da artista e lugar de introspecção de si. Primeiro, buscamos lapsos de pensamentos que deixem escapar imagens do seu inconsciente, como a dos bichos que permeiam os seus desenhos e pinturas, imaginários e memórias infantis. Depois, escolhemos “desmontar” uma delas, A Negra, identificando a presença de um gesto que sobrevive em outras imagens e que é próprio do humano. Por fim, colocando o problema do giro decolonial, propomos pensar o primitivo como o que escapa do par modernidade/colonialidade, apresentando a noção de não colonial.
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