Instituições Experimentais de Arte na Europa nos anos noventa e dois mil: contextualização, conflitos e inspiração
Resumo
Este artigo propõe uma contextualização acerca de propostas realizadas em museus e centros de arte, a partir dos anos 1990, principalmente no âmbito europeu, para promover programas experimentais dentro de seus contextos institucionais. Tais propostas surgem em decorrência de ou como resposta a acontecimentos como: a gradual transformação das estruturas museológicas tradicionais em direção à possibilidade de emergência de novos modelos; a internalização das propostas de duas gerações de artistas engajados com a Crítica Institucional, que levaram à constituição de Instituições de Crítica; o surgimento da figura do curador independente; a reação dessas instituições diante da crescente influência do capitalismo globalizado e corporativo sobre a dinâmica das instituições de arte. É abordado, como exemplo de instituição experimental, o caso do basis voor actuele kunst (BAK). Observa-se, ainda, como muitas dessas experiências sofreram alterações como cortes orçamentários, mudanças de direcionamento político e substituição de diretores, o que levou diversos autores a indagar acerca da possibilidade de continuidade dessas experimentações institucionais.
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