O moderno rústico: arte e indumentária na década de 1960
Resumo
Quando os mortos morrem, eles estão mortos? Como eles resistem ao esquecimento? Podem os objetos que ficam contar quem eles foram ou o que fizeram? A partir do arquivo privado acumulado por um casal de imigrantes desenvolvo nesse artigo algumas análises sobre a construção desse acervo e as relações entre o campo cultural carioca e a produção de indumentária na década de 1960. Os museus de arte moderna brasileiros, principalmente o MAM-RJ, apareceram como importantes instituições de difusão de modernidades. A ideia do rústico fundamentou no período uma dimensão industrial que se apoiava na produção de grupos étnicos como garantia de singularidade. Essa coleção de documentos explicitou o uso do espaço privado como dimensão política para a construção dessa modernidade particular atravessada por gênero, classe e raça.
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