A voz do silêncio na arte de Edward Hopper. Ou a modernidade desencantada
Resumo
Edward Hopper criou formas onde reinam o vazio e o silêncio para expressar ícones da topologia da vida moderna norte-americana (hotel, cafeteria, bar, vagão de trem, estrada, teatro, cinema, salas de espera). São imagens reconhecíveis, porém cheias de fantasmas. As paisagens rurais evocam a nostalgia pela “idade de ouro”; as paisagens urbanas são melancólicas e iluminadas por uma luz estranha. Incluído entre os descontentes da modernidade, sua arte encontra-se sob o signo do Spiritus phantasmaticus, que ilumina artistas, poetas e pensadores de temperamento saturnino, inclinados a esquecer das horas e dos dias, postos a refletir sobre o mistério da realidade cotidiana.
Publicado
2017-04-30
Edição
Seção
Artigos - Colaborações
Ao enviar o artigo para submissão, o autor automaticamente cede os direitos de publicação à Revista MODOS. O conteúdo dos artigos é de responsabilidade dos autores.
Declaration of copyrights: When sending an article for submission, the author automatically concedes the publishing rights to MODOS Journal. The content of the articles is responsibility of the authors.