MODOS https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/mod <table class="announcements"><tbody><tr class="title"><td class="title"><h4>Novas Submissões</h4></td><td class="more"> </td></tr><tr class="description"><td class="description"><p>Novas Submissões devem ser realizadas no site: </p><p>https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/mod/index</p><p>Dúvidas serão sanadas pelo e-mail: <a href="mailto:revista.modos@gmail.com" target="_blank">revista.modos@gmail.com</a>. </p><p>--------------------</p><p>New Submissions must be made on the website:</p><p>https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/mod/index</p><p>If you have any questions please write to: <a href="mailto:revista.modos@gmail.com" target="_blank">revista.modos@gmail.com</a>.<br /><br />MODOS Editors</p></td></tr></tbody></table><p>Criada pelo Grupo de Pesquisa <em>MODOS -</em> <em>História da Arte: modos de ver, exibir e compreender</em>, a revista MODOS objetiva publicar textos que visam discutir a produção artística, crítica e historiográfica dedicada às artes visuais em suas várias dimensões, dando ênfase aos lugares de exibição, à circulação, às coleções e às narrativas que instituem como percebemos, interpretamos e divulgamos a produção artística e o objeto de arte. <em>MODOS es</em>tá vinculada a seis Programas de pós-graduação em Artes/Artes Visuais (UNICAMP, UFRJ, UnB, UFRGS, UFBA e UERJ). A revista aceita artigos (em português, espanhol e inglês), traduções, entrevistas e resenhas de livre tema, bem como textos para dossiês temáticos, organizados por pesquisadores convidados pela Comissão Editorial ou pelos Editores.</p><p>Created by Research Group <em>MODOS –</em> Art History: modes of seeing, exhibiting and understanding, MODOS<strong> </strong>Art Journal aims to publish texts that discuss artistic, critical and historiographical work focused on the visual arts in its various dimensions, highlighting the exhibition venues, circulation, collections and narratives that establish how we view, interpret and promote art and the art object. MODOS Art Journal brings together researchers from six Brazilian public universities (UNICAMP, UFRJ, UnB, UFBA, UERJ and UFRGS), engaged in their respective graduate programs. It will accept articles (in portuguese, spanish and english), translations, interviews and reviews, as well as texts for thematic dossiers, organized by researchers invited by the Editorial Board or by the Editors.</p><p><span><span>Créée par le Groupe de Recherche <em>MODOS - Histoire de l'art: des manières de voir, d'exposer et de comprendre</em>, la revue <em>MODOS</em> </span><span>publie </span><span>de</span><span>s</span><span> textes qui </span><span>analysent </span><span>la production artistique, critique et historiographique dédiée aux arts visuels dans ses diverses dimensions. Notre intérêt </span><span>porte </span><span>en particulier</span><span> sur</span><span> les lieux d'exposition, la circulation, les collections et les récits établissant la façon dont nous percevons, interprétons et diffusons la production artistique et l'objet d'art. <em>MODOS</em> est liée à six programmes d'études doctorales en arts / arts visuels (UNICAMP, UFRJ, UNB, UFRGS, UERJ et UFBA). La revue accepte des articles (en portugais, espagnol et anglais), ainsi que des traductions, des entrevues et des </span><span>comptes rendus </span><span>sur des thèmes libres, ou des textes pour les dossiers thématiques organisés par des chercheurs invités par les éditeurs ou par le comité éditorial.</span></span></p><p><span>Creada por el Grupo de Pesquisa </span><em>MODOS -</em><span> </span><em>Historia del Arte: modos de ver, exhibir y comprender</em><span>, la revista MODOS publica textos que tienen como objetivo el discutir la producción artística, crítica e historiográfica dedicada a las artes visuales en sus varias dimensiones, dando énfasis a los lugares de exhibición, a la circulación, a las colecciones y a las narrativas que instituyen como percibimos, interpretamos y divulgamos la producción artística y el objeto de arte.</span><em>MODOS es</em><span>tá vinculada a seis Programas de post-graduación en Artes/Artes Visuales (UNICAMP, UFRJ, UnB, UFRGS, UERJ y UFBA). La revista acepta artículos (en portugués, español e inglés), traducciones, entrevistas y reseñas de libre tema, bien como textos para dosieres temáticos, organizados por pesquisadores convidados por la Comisión Editorial o por los Editores.</span></p><p><span><br /></span></p><p><span><img src="https://www.revistas.ufg.br/public/site/images/catia_editora/logo_cropped2.jpg" alt="" /> <img src="/public/site/images/edionisio/crossref4.png" alt="" /> <img src="/public/site/images/edionisio/redib_logo3.png" alt="" /> <img src="https://www.interciencia.net/pt/files/2017/08/logo-latindex-alto-100px-1-180x100.png" alt="Resultado de imagem para latindex" /></span></p> Universidade Estadual de Campinas pt-BR MODOS 2526-2963 <p>Ao enviar o artigo para submissão, o autor automaticamente cede os direitos de publicação à Revista MODOS<em>. </em>O conteúdo dos artigos é de responsabilidade dos autores.</p><p><strong>Declaration of copyrights: </strong>When sending an article for submission, the author automatically concedes the publishing rights to MODOS Journal<em>. </em>The content of the articles is responsibility of the authors.</p> Ressurgências e sobrevivências das ideias de Warburg https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/mod/article/view/4672 Emerson Dionisio Gomes de Oliveira Maria de Fátima Morethy Couto Marize Malta Copyright (c) 2020 MODOS https://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0 2020-09-01 2020-09-01 4 3 10.24978/mod.v4i3.4672 Jaime Fernandes Simões e a construção de narrativas sobre a art brut em Portugal https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/mod/article/view/4588 <p>Este artigo narra a história de Jaime Fernandes a partir de imaginários que se formam em torno da noção de <em>art brut</em>, conformando-lhe qualidades específicas enquanto sujeito louco e artista. Neste sentido, trabalha-se com os discursos produzidos pela crítica de arte portuguesa, em especial entre os anos de 1970 e 1980 do século XX, em encontro com as teorias psiquiátricas que fundamentam noções e qualificativos para as expressões dos sujeitos asilados<em>.</em> O caso de Jaime Fernandes é peculiar no sentido em que dá origem a estas discussões em Portugal, sendo ele considerado o primeiro grande artista descoberto nos termos da <em>art brut</em> no país. Propõe-se, sobretudo, conhecer o sujeito Jaime Fernandes a partir do cruzamento destes discursos e proposições conceituais, colaborando numa perspectiva mais ampla para o debate de noções como <em>art brut </em>e <em>outsider art.</em> <em></em></p> Stefanie Gil Franco Copyright (c) 2020 MODOS https://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0 2020-09-01 2020-09-01 4 3 10.24978/mod.v4i3.4588 Ecos do Atlântico Sul em solo britânico: o monumento a San Martin em Londres e a exposição Art from Argentina 1920-1994 https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/mod/article/view/4618 <p>Entre octubre y noviembre de 1994 dos sucesos concentraron las actividades de la Embajada Argentina en el Reino Unido. Por un lado, la inauguración de la exposición <em>Art from Argentina 1920-1994</em> en el Museum of Modern Art Oxford, curada por el historiador británico David Elliott, y, por otro, el emplazamiento del monumento al General Don José de San Martín en la Belgrave Square de Londres. Ambos eventos se concibieron desde el Gobierno Argentino con un objetivo específico: reconstruir los delicados lazos entre dos naciones que habían protagonizado la Guerra de Malvinas y que recién habían restablecido sus vínculos diplomáticos formales en los acuerdos de Madrid de 1989 y 1990. Este trabajo propone reconstruir el modo en que ambos eventos estuvieron directamente concebidos para intervenir sobre las consecuencias en la relación bilateral del pasado bélico y develar el modo en que los diversos actores concibieron esas estrategias.</p> Agustin Ricardo Diez Fischer Copyright (c) 2020 MODOS https://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0 2020-09-01 2020-09-01 4 3 10.24978/mod.v4i3.4618 O que pode a arte contemporânea no museu: uma reflexão sobre contemplação suspensa, de Rubens Mano https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/mod/article/view/4651 <p>Este artigo parte das complexidades inerentes à relação entre a arte contemporânea e o museu para analisar o trabalho <em>contemplação suspensa</em>, desenvolvido pelo artista Rubens Mano para a Pinacoteca do Estado de São Paulo, em 2008. Trata-se de promover uma reflexão sobre práticas artísticas orientadas à especificidade de contextos e sua articulação crítica no âmbito do museu de arte. A análise aponta para a possibilidade de uma proposição crítica por parte do trabalho, que se manifesta desde o processo de criação da obra, em proximidade e em constante negociação com a instituição. <em>contemplação suspensa</em> cria, assim, uma espécie de campo de reflexão na Pinacoteca, convidando o museu a “aprender com a arte e com o artista”, ao se aproximar de seu processo de trabalho.</p> Fernanda Carvalho de Albuquerque Copyright (c) 2020 MODOS https://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0 2020-09-01 2020-09-01 4 3 10.24978/mod.v4i3.4651 Apresentação https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/mod/article/view/4669 <p class="Padro">A presença de escritos referenciais de Aby Warburg é emblemática do crescente movimento de retorno a teóricos e historiadores da arte do início do século XX, pelo menos em dois diferentes âmbitos. Um deles se dedica a seus pressupostos teórico-metodológicos sob uma revisão epistemológica da história da arte, cuja especificidade nos coloca a pensar a possibilidade de acesso a uma região de saberes e não saberes sobre a diversidade cultural do Renascimento e de seu olhar sobre a Antiguidade, entendendo sua temporalidade como um fenômeno complexo. O outro âmbito é suscitado por questões oriundas da arte moderna e contemporânea, que impõem agenciar deslocamentos de sentido, conceitos operatórios e categorias de análise para considerar a produção visual (recente ou não) e problematizar constrangimentos classificatórios e modelos teóricos fundados por teorias que se pretendiam objetivas. A ordem epistemológica desse retorno, em ambos os âmbitos, parece questionar o próprio discurso historiográfico da arte em sua consideração da imagem e do tempo, pensados a partir de diálogos transdisciplinares abertos pela obra de Warburg (e de estudiosos warburguianos). Trata-se de considerar a abertura desse retorno face à consciência de uma inquietação, algo que poderíamos chamar de uma ausência fundamental: uma dúvida constituinte do próprio regime discursivo dessa disciplina quando ela assume a insistente perturbação que, de fundo, seria provocada pela região intervalar entre o objeto de investigação, a natureza de sua escolha e o próprio historiador da arte, que interdita narrativas totalizantes. O presente dossiê apresenta textos que refletem sobre a fertilidade e a potência política do pensamento warburguiano, no que concerne às lógicas de aproximação ou associação de imagens, de obras, de referências artísticas e culturais em curadorias de exposições, de coleções e acervos de arte já constituídos e em constituição, dos trânsitos e migrações de imagens de diferentes épocas e contextos em outras constelações, antes impensáveis, que doam às próprias imagens renovados sentidos em diferentes áreas.</p> Vera Pugliese Roberto Casazza Copyright (c) 2020 MODOS https://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0 2020-09-01 2020-09-01 4 3 10.24978/mod.v4i3.4669 Reinventar a primavera, ou as filiações da revolta https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/mod/article/view/4653 <p>O artigo discute a questão do <em>recomeçar</em> em Ernst Bloch e Aby Warburg, relacionando-o ao <em>retorno</em> e à <em>repetição</em>, bem como ao papel da imaginação na acepção blochiana de utopia. Nesse sentido, repensa-se o lugar do Renascimento na história da arte, enquanto se discute uma genealogia da revolta que envolve a insurreição camponesa de Thomas Müntzer e a insurreição científica de Giordano Bruno, mas também a posição de Martinho Lutero face à sublevação, na chave de uma iconografia política. Neste movimento, destacam-se aproximações relevantes e frutíferas entre os pensamentos de Bloch e Warburg sobre as especificidades do retorno de ambos ao Renascimento e, deste, à Antiguidade.</p> Georges Didi-Huberman Copyright (c) 2020 MODOS https://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0 2020-09-01 2020-09-01 4 3 10.24978/mod.v4i3.4653 Warburg e Burckhardt https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/mod/article/view/4611 <p>Vários são os sinais emitidos por Aby Warburg, nos escritos da fase final de sua vida, sobre a importância de Jacob Burckhardt como um guia tanto para a compreensão do Renascimento como época histórica autônoma (e, portanto, como campo específico dos estudos históricos), quanto na forma de abordar as relações possíveis entre palavra e imagem nesse período. Há, porém, uma etapa da obra de Warburg em que o historiador suíço se faz presente de modo mais intenso. Trata-se do período dos estudos warburguianos sobre arte e cultura em Florença na segunda metade do século XV, que coincide com a fase final da produção de Burckhardt. Sobre esta problemática coloca-se o presente artigo.<strong></strong></p> Cássio da Silva Fernandes Copyright (c) 2020 MODOS https://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0 2020-09-01 2020-09-01 4 3 10.24978/mod.v4i3.4611 Aby Warburg y el ritual de las imágenes https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/mod/article/view/4666 <p>En este trabajo buscamos una aproximación entre la obra de Aby Warburg y concepto de ritual según la perspectiva abierta por Van Gennep y Turner. Esta aproximación nos permitirá pensar las imágenes (<em>Pathosformel</em>) como experiencias de “pasaje”. En este sentido, queremos mostrar que una imagen pone en escena un “drama” como parte de un “proceso ritual” (Turner). Si, como dice Warburg, las imágenes sirven para hacer frente a las angustias y conflictos a través de los que la humanidad se ha hecho posible, creemos que podemos re-pensar nuestras relaciones con ellas como índices de tales “ritos de pasaje”. De esta forma las imágenes pueden pensarse como marcas de la abertura a la “communitas” (Turner) y, al mismo tiempo, como “restauración” del orden que garantiza un “espacio de pensamiento” (<em>Denkraum</em>) indispensable para la configuración de la cultura.</p> Hernán Ulm Copyright (c) 2020 MODOS https://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0 2020-09-01 2020-09-01 4 3 10.24978/mod.v4i3.4666 Actualizaciones historiográficas, redes de scholars. De la Historia de la Magia de Warburg/Yates a la del Esoterismo occidental de Faivre/Hanegraaff https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/mod/article/view/4595 <p>Aby Warburg hizo su famosa <em>lecture</em> en Roma (1912) sobre los frescos astrológicos del <em>Palazzo Schifanoia</em> y, así, se ubicó entre los primeros en estudiar un problema hasta entonces marginal entre los historiadores. La institucionalización de los estudios históricos sobre este tema concreto, en el marco del <em>Warburg Institute </em>y el <em>boom</em> de la<em> tesis Yates</em>, nos han traído hasta aquí. Sobre esa huella pionera iniciada hace un siglo, en las últimas dos décadas los <em>scholars</em> despliegan sus investigaciones nucleados en flamantes redes y en un marco de interpretación <em>postyatesiano,</em> basados en la construcción académica del <em>esoterismo occidental</em> de Antoine Faivre.</p> Juan Pablo Bubello Copyright (c) 2020 MODOS https://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0 2020-09-03 2020-09-03 4 3 10.24978/mod.v4i3.4595 Prancha 25 do Atlas Mnemosyne e Agostino di Duccio: Apolíneo e Dionisíaco no Oratório de San Bernardino em Perugia https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/mod/article/view/4569 <p>Este artigo busca refletir acerca dos pressupostos teórico-metodológicos do legado warburguiano mediante dois aspectos: o mergulho nos relevos do Oratório de São Bernardino, em Perugia, e o estudo da <em>Prancha 25</em> do <em>Atlas Mnemosyne</em>. Tomamos posição de que Warburg legou um método, revelado em premissas destiladas de seus escritos, como propõem diversos pesquisadores italianos da atualidade. Destaca-se o contato direto com os monumentos; a atenção ao detalhe, à exceção; a precedência das imagens; o diálogo entre imagens. A <em>Prancha 25</em> compõe-se majoritariamente de relevos esculpidos por Agostino di Duccio (1418-1481), pouco conhecido nos compêndios de história da arte. Nesta prancha, aparecem duas imagens do Oratório de São Bernardino: sua fachada e um relevo sobre um milagre do santo. Realizamos, então, um olhar aproximado desta fachada, de modo a explorar a poética deste artista, singular na incorporação do elemento dionisíaco na arte do Renascimento. Anjos, alegorias das Artes Liberais e das Virtudes surgem em <em>Pathosformeln</em> de mênades dançantes, e ninfas no exílio irrompem nas cenas dos milagres. É a partir deste fio condutor que propomos um percurso interpretativo à <em>Prancha 25</em>, focalizando as forças polares entre pagão e cristão, apolíneo e dionisíaco, em síntese dialética nos relevos de Duccio.</p> Luana Maribele Wedekin Sandra Makowiecky Copyright (c) 2020 MODOS https://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0 2020-09-06 2020-09-06 4 3 10.24978/mod.v4i3.4569 Transmisión y diálogo como Nachleben. Raymond Klibansky: un filósofo en el círculo de la Biblioteca Warburg https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/mod/article/view/4665 <p>Este artículo traza la relación entre un historiador de la filosofía y el círculo intelectual de la Kulturwissenschafltliche Bibliothek Warburg a través de un grupo de documentos archivísticos que han aparecido recientemente. Empapado del mundo multidisciplinario y colectivo de la biblioteca de Aby Warburg en Hamburgo, Raymond Klibansky maduró junto con la propia biblioteca, participando y dirigiendo una serie de proyectos central a la identidad del Warburg Institute, tal como renació en Inglaterra en la década de 1930, como por ejemplo la edición del <em>Corpus Platonicum Medii Aevi </em>en latín y arabe, y el famoso <em>Saturn and Melancholy</em> co-escrito con Erwin Panofsky and Fritz Saxl. Esta breve mirada ilustra la persistencia del enfoque en el pluralismo y la transmisión entendida como <em>Nachleben</em> en el corazón del empeño humanista, y esboza el alcance de la obra de este erudito, para quien el método warburgiano fue clave en su desarrollo y en su activismo a lo largo del siglo XX.</p> Philippe Despoix Jillian Tomm Copyright (c) 2020 MODOS https://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0 2020-09-06 2020-09-06 4 3 10.24978/mod.v4i3.4665 Suite Française. Georges Didi-Huberman, uma experiência na História da Arte https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/mod/article/view/4605 <p>Os livros de Georges Didi-Huberman articulam um denso saber para produzir o que ele propôs chamar de “antropologia do visual”. É uma posição de caráter neo-warburguiano, embora, no início de sua trajetória, Didi-Huberman não se apoiasse em Aby Warburg, que ele ainda não tinha integrado ao seu <em>panthéeon.</em> Antropologia que não representa mais um risco, mas uma chance para a História da arte. As imagens artísticas, observadas e analisadas com grande atenção crítica, revelam processos que seu conhecimento aprofundado da filosofia o legitimam a qualificar como “dialéticos”. Suas primeiras ideias e argumentações, disseminadas em vários livros que se sucederam em um ritmo anual, encontraram em Aby Warburg, por volta do ano 2000, um modelo de confirmação e consolidação. A historiografia e a filosofia da arte de Didi-Huberman foram construídas por meio de livros que privilegiam artistas, pensadores, críticos (Fra Angelico, Giorgio Vasari, Sigmund Freud, Erwin Panofsky, Georges Bataille, Carl Einstein, Aby Warburg, Alberto Giacometti, Marcel Duchamp, Walter Benjamin, Bertold Brecht, os minimalistas, Pier-Paolo Pasolini, Giorgio Agamben), que instigam uma História da arte que é uma filosofia prática da imagem e do tempo.</p> Stéphane Huchet Copyright (c) 2020 MODOS https://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0 2020-09-07 2020-09-07 4 3 10.24978/mod.v4i3.4605 Warburg, Agamben, Deleuze: a imagem e a filosofia da diferença https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/mod/article/view/4568 <p>O trabalho busca tecer aproximações entre as operações estruturais e as dinâmicas epistemológicas do pensamento de Aby Warburg (1866-1929), Giorgio Agamben (1942-) e Gilles Deleuze (1925-1995) a certa filosofia da diferença. Pretende refletir sobre a natureza comum da matriz conceitual dos três autores (dos quais destaco: “Pathosformel” e “Nachleben” em Warburg; “ponto de inflexão”, “diferença” e “repetição” em Deleuze, e “paradigma” e “analogia” em Agamben), operados principalmente por dinâmicas estruturais baseadas em dispositivos de diferença e repetição. Esta reflexão é motivada pela insurgente revisão epistemológica da historiografia contemporânea da arte e pelo poderio operacional possibilitado por esta estrutura ao lidar com as múltiplas complexidades das imagens.</p> Mateus Carvalho Nunes Copyright (c) 2020 MODOS https://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0 2020-09-08 2020-09-08 4 3 10.24978/mod.v4i3.4568 A Ninfa como personagem teórica de Aby Warburg https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/mod/article/view/4567 <p>O presente artigo objetiva abordar a ninfa como personagem nas obras do historiador da arte Aby Warburg. Para alcançar tal intento, se exercitará uma dupla atividade de investigação. A ninfa será pesquisada a partir das apresentações imagéticas analisas pelo historiador da arte alemão, mas também como personagem teórica, na qual pode-se perceber parte considerável dos preceitos imagéticos cunhados por Warburg, tais quais: <em>Nachleben </em>– cunhado por Springer –, <em>Pathosformel</em> e <em>Mnemosyne</em>. Este artigo foi dividido em três principais partes, cada uma delas tem como mote um texto e um conceito. Partiu-se da correspondência da “Ninfa Florentina” e do conceito de <em>Nachleben. </em>Em seguida, analisou-se a tese de doutorado sobre “O Nascimento de Vênus e a Primavera de Sandro Botticelli” e a <em>Pathosformel</em>. E num terceiro momento, o conceito de memória foi problematizado no <em>Bilderatlas Mnemosyne.</em> Para além dos escritos de Aby Warburg, este artigo aponta uma pós-vida da personagem também por meio de exegetas do historiador da arte que pesquisam e escrevem sobre a temática nos séculos XX e XXI.</p> Daniela Queiroz Campos Copyright (c) 2020 MODOS https://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0 2020-09-09 2020-09-09 4 3 10.24978/mod.v4i3.4567 De tauroctonías y estrellas: Mitra y la vida de una imagen https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/mod/article/view/4563 <p>Un héroe o un dios, con atuendo oriental y gorro frigio, apoya su cuerpo sobre el de un toro para someterlo. Con su rodilla flexionada presiona el lomo del animal y sujeta con la mano izquierda su cabeza a la vez que con su diestra clava un puñal en el cuello de la bestia. Refiriéndose a esta representación del sacrificio del toro, o tauroctonía, Fritz Saxl escribió una vez que no imaginaba otro caso en el que se pudiese observar con tal precisión el nacimiento de una imagen. Aunque la iconografía completa del culto a Mitra varía substancialmente de un santuario a otro, la tauroctonía, elemento siempre presente en todos los templos, se considera clave para su ideología. Aby Warburg no dejó de lado esta imagen, y la reprodujo en abundancia en el <em>Panel 8 </em>sobre la Ascensión hacia el Sol de su <em>Bilderatlas Mnemosyne</em>. En este trabajo proponemos realizar un recorrido por la vida de esta imagen que, muy tempranamente, fue relacionada con las constelaciones, con los grandes círculos de la esfera celeste y con ciertos momentos singulares del ciclo estacional. Concluiremos con un análisis crítico de recientes especulaciones que ponen en juego aspectos sutiles del movimiento del cielo, impulsado por un dios poderoso que residía más allá de las estrellas, y los relacionan con la muerte simbólica del toro.</p> Alejandro Gangui Copyright (c) 2020 MODOS https://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0 2020-09-10 2020-09-10 4 3 10.24978/mod.v4i3.4563 Em louvor das impurezas na historiografia da arte: Ernesto de Sousa e o estudo da escultura portuguesa https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/mod/article/view/4619 <p>O presente artigo foca-se nas investigações de Ernesto de Sousa (1921-1988), artista e teórico da arte, em torno da escultura portuguesa. Argumenta-se que a pesquisa que realizou, quer pelas vertentes em que se desenrolou quer pelas metodologias utilizadas, apresenta ecos warburguianos evidentes e, consequentemente, deve ser inserida numa historiografia da arte <em>alternativa</em>, que aqui se conceptualiza através do conceito de <em>impurezas</em>. Desenvolvendo um modo distinto de perspetivar a arte portuguesa, baseado quer numa diferente perceção do tempo histórico quer no nivelamento entre arte popular e arte erudita, Ernesto de Sousa inaugura um novo caminho na historiografia artística portuguesa.</p><p> </p> Maria Manuela Restivo Copyright (c) 2020 MODOS https://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0 2020-10-02 2020-10-02 4 3 10.24978/mod.v4i3.4619 Le déjeuner sur l’herbe e a ciência da cultura dedicada à história da arte, de Aby Warburg https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/mod/article/view/4670 <p>Este texto se detém sobre o ensaio de Aby Warburg a respeito da pintura <em>Le déjeuner sur l’herbe</em>, no qual ele avança para além dos seus tradicionais objetos de interesse, mas mantém sua reflexão sobre a presença e as transformações do Antigo nas obras de arte. O propósito é analisar o que a <em>ciência da cultura</em> elaborada por Warburg nos revela sobre a pintura de Édouard Manet e, mesmo que de um modo tateante, o que <em>Le déjeuner</em> tem a dizer sobre essa <em>ciência</em>.</p> Luís Edegar Costa Copyright (c) 2020 MODOS https://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0 2020-10-02 2020-10-02 4 3 10.24978/mod.v4i3.4670 Manet, Manebit! O “Manet e a Antiguidade italiana” de Aby Warburg como autorretrato psico-intelectual https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/mod/article/view/4737 <p>O artigo traça o percurso de pesquisas de Aby Warburg sobre a produção pictórica de Édouard Manet e imagens de épocas pregressas para apresentar evidências do impacto desse trabalho não apenas ao entendimento do teórico sobre questões metodológicas envolvendo o trânsito histórico de motivos, como também na forma de uma reflexão autobiográfica e psicointelectual. A demonstração de relações imagéticas entre a Antiguidade, Rafaello Sanzio e Manet ocupa lugar central para Warburg, no sentido de construir uma genealogia da pintura <em>Le déjeuner sur l’herbe</em> (1863), que além de explorar o problema do <em>Nachleben der Antike</em> [Pós-vida do antigo] para além do âmbito do Renascimento ou Barroco, descortina um caminho em direção à expressão da emancipação humana na arte ocidental. Esse processo culminou na série de imagens <em>Manet und die italienische Antike</em> [Manet e a Antiguidade Italiana], trabalho que, além de indicar a identificação de Warburg com o pintor francês, também revelou um autodiagnóstico de uma existência maníaco-depressiva.</p> Uwe Fleckner Copyright (c) 2020 MODOS https://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0 2020-10-05 2020-10-05 4 3 10.24978/mod.v4i3.4737 Personificaciones artísticas y práctica historiográfica. El caso de Johannes Sambucus (1531- 1584) https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/mod/article/view/4749 <p>Con su <em>Altas Meymosene</em>, Aby Warburg ha puesto en evidencia la importancia que revisten las personificaciones artísticas como vehículo de expresión de conceptos, experiencias y emociones, que escapan el ámbito de lo racional (porque mantienen elementos mitopoéticos) y plantean dinámicas en constante tensión. El presente trabajo aborda la personificación que Johannes Sambucus realizó de la historia en el emblema <em>Differentia</em> (1564). Se sostendrá que la originalidad de esta personificación reside en una combinación de motivos literarios e iconográficos que, lejos de adscribirse a las tradiciones aristotélica y platónica, toma distancia de la acepción ciceroniana de historia como maestra de vida, al valorar la experiencia como corrector de textos clásicos e historiador oficial del emperador Maximiliano II. Basándonos en la importancia que reviste la practica historiográfica para Sambucus y comparando el mencionado emblema con la introducción que, a modo de preceptiva histórica, escribe de la <em>Historia de Hungría</em> (1568) de Antonio Bonfino, se intentarín dilucidar los aspectos mas enigmáticos de <em>Differentia</em>, en un intento por mapear las diferentes concepciones y representaciones que los humanistas tenían de la disciplina histórica a mediados del siglo XVI.</p> Silvina Paula Vidal Copyright (c) 2020 MODOS https://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0 2020-10-12 2020-10-12 4 3 10.24978/mod.v4i3.4749 Mnemosyne, ou a cinematografia sem aparelho https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/mod/article/view/4719 <p>O artigo se dedica à especificidade da associação das imagens em justaposição nas pranchas do <em>Bilderatlas Mnemosyne</em> de Aby Warburg, em contraposição a alguns modelos associativos e expográficos, como os museus “de papel” dos séculos XVII e XVIII, em termos de organização iconográfica, e mostra sua intimidade com a associação de imagens na montagem cinematográfica. Mais do que isso, trabalha com os eixos sincrônico e diacrônico dos fotogramas dispostos na fita fílmica como um modelo epistemológico afim ao pensamento warburguiano, presente na própria concepção e nos traços da viagem de Warburg ao Novo México, em 1896. A partir dos elementos constitutivos da linguagem cinematográfica, o conceito de montagem-colisão elaborado por Sergei Eisenstein é, por sua vez, associado à imagem dialética de Walter Benjamin, permitindo esclarecer a abordagem tabular e não linear do plano de inscrição elaborado por Warburg em <em>Mnemosyne.</em></p> Philippe-Alain Michaud Copyright (c) 2020 MODOS https://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0 2020-10-12 2020-10-12 4 3 10.24978/mod.v4i3.4719 Sobre o selo de Aby Warburg: fronteiras, trânsitos e retornos https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/mod/article/view/4738 <p>O artigo discute aspectos teóricos, culturais e poéticos das condições de realização do projeto <em>Idea vincit</em> face à obra de Aby Warburg, a partir de três eixos que também se entretecem com o <em>Bilderatlas Mnemosyne</em>. Primeiramente, é explorado o conceito de fronteira, a partir do qual são cotejados elementos operatórios que emergem do projeto do selo para pensar o olhar de Warburg sobre o passado e o presente. Em seguida, o conceito de trânsito de imagens e modelos é pensado a partir da obra de Warburg, intimamente ligado ao de deslocamento epistemológico. Por fim, são discutidos elementos depreendidos da obra de Warburg e do olhar sobre ela, no que concerne ao <em>Idea vincit</em>, a partir do retorno de Warburg ao antigo e do atual retorno da historiografia da arte à sua obra, em diálogo com o conceito operatório do retorno crítico em Warburg, segundo a acepção do jogo entre imagem e tempo que lhe oferece Georges Didi-Huberman.</p> Vera Pugliese Copyright (c) 2020 MODOS https://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0 2020-10-12 2020-10-12 4 3 10.24978/mod.v4i3.4738 The Epistemic Advantage of Self-Analysis for Cultural-Historical Insights: The variants of Warburg’s manuscripts on his Indian Journey https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/mod/article/view/4794 <p>O artigo se consagra a analisar diferentes versões e rascunhos da Conferência de 1923, que Warburg realizou em Kreuzlingen, acerca de sua viagem ao Estados Unidos em 1896/97, após sua longa convalescença no sanatório de Ludwig Binswanger, bem como suas respectivas palestras de 1897. Este ensaio tem como foco discutir como a dispersão dos referidos textos, suas diferentes datas e interferências em publicações ao longo de décadas tiveram implicações epistemológicas na interpretação da célebre Conferência de Warburg. Desse modo, o contraste entre pontos fundamentais desses textos, tanto em suas formas quanto em seus conteúdos, incluindo flutuações terminológicas deliberadas, suscita questões teóricas que interferem na compreensão da obra de Warburg e sua especificidade metodológica. Destacam-se sua inserção no estilo de pensamento identificado como um movimento de <em>Kulturwissenschaft</em>, a especificidade das relações de sua obra com a Antropologia e a Filologia, mas também com a Psicanálise, em especial em certas formulações freudianas elaboradas a partir de um processo de autoanálise.</p> Sigrid Weigel Copyright (c) 2020 MODOS https://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0 2020-10-12 2020-10-12 4 3 10.24978/mod.v4i3.4794