“La marcha de la bronca” de Miguel Cantilo: velhas e novas canções do desassossego

  • Alexandre Felipe Fiuza
  • Geni Rosa Duarte

Resumo

Este artigo enfoca a história do músico Miguel Cantilo, expoente do rock argentino, que construiu uma carreira musical com períodos intermitentes de atuação conjunta com Jorge Durietz, formando a dupla Pedro y Pablo; vale lembrar também sua atuação ao lado dos músicos da La Cofradía de la Flor Solar. São conhecidas suas composições, como “Yo vivo en esta ciudad” (1969), “Catalina Bahia” (1971) ou “La Marcha de la bronca” (1970), sendo que a última dá título a este texto, transformada em uma espécie de hino político setentista, vencendo o Segundo Festival de la Música Beat. Miguel Cantilo, além de ser um dos precursores do rock argentino, também vem construindo uma memória sobre o período por meio da literatura. A perseguição ao seu trabalho musical e a falta de perspectivas levou-o ao exílio na Colômbia e na Espanha, o que permite ampliar o foco de análise para além do quadro nacional em que estava inserido. Por fim, analisa-se aqui o percurso trilhado pelo músico e as escolhas estéticas e políticas que deram corpo ao seu cancioneiro.

Publicado
2017-04-29
Edição
Seção
Dossiê