https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/muspop/issue/feed Música Popular em Revista 2019-12-28T13:27:21-03:00 Rafael dos Santos musicapopularemrevista@gmail.com Open Journal Systems <p><em>Música Popular em Revista </em>(MPR) é uma publicação eletrônica, semestral, de circulação gratuita, vinculada aos Programas de Pós-Graduação em Música do Instituto de Artes da UNICAMP e do Centro de Letras e Artes da UNIRIO.</p><p>A MPR divulga artigos originais de estudiosos ligados a disciplinas distintas do campo das humanidades como musicologia, etnomusicologia, história, sociologia, antropologia, filosofia, linguística, letras e comunicação. Além de artigos, este periódico aceita outros tipos de contribuições como resenhas, entrevistas e partituras cujos conteúdos sejam compatíveis com a sua temática.</p><p>O objetivo desta publicação é se constituir num espaço destinado a estimular o debate intelectual e o intercâmbio de experiências entre pesquisadores de diversas áreas do conhecimento que elegem a música popular como objeto de estudo. Desse modo, pretende-se contribuir para a consolidação de um novo campo acadêmico, de cunho multidisciplinar, que vem se formando nas últimas décadas, cuja finalidade é aprofundar a investigação sobre a música popular, um objeto que, devido à sua complexidade e ao seu caráter multidimensional, exige abordagens ancoradas em referenciais teóricos e metodológicos construídos a partir de várias epistemologias.</p> https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/muspop/article/view/4431 Editorial 2019-12-28T13:27:19-03:00 Martha Tupinambá de Ulhôa mulhoa@unirio.br Rafael dos Santos rdsantos.piano@gmail.com Adelcio Camilo Machado adelcio.camilo@gmail.com Editorial do v. 6, n. 2 (2019) 2019-12-28T13:27:19-03:00 Copyright (c) 2019 Música Popular em Revista https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/muspop/article/view/4419 Apresentação do Dossiê “Música popular nordestina e mercado (1950-2010)” 2019-12-28T13:27:19-03:00 Eduardo de Lima Visconti eduvisconti@yahoo.com.br Gustavo Alves Alonso Ferreira gustavoalonsoferreira@gmail.com Apresentação do Dossiê sobre Música popular no Nordeste. 2019-12-28T13:27:19-03:00 Copyright (c) 2019 Música Popular em Revista https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/muspop/article/view/4205 O disco “Choro Frevado” de Antônio da Silva Torres: um lugar de memória para o choro pernambucano. 2019-12-28T13:27:19-03:00 Maíra Macedo Moreira maira.bandola@gmail.com <p>Esse artigo visa apresentar um estudo sobre o cavaquinista e compositor pernambucano Antônio da Silva Torres (1929-2005), que marcou presença regular na Rádio Clube de Pernambuco entre 1957 e 1964 em Recife. Graças à gravação do disco “Choro Frevado” pela Fundação Nacional de Artes (FUNARTE) em 1985, o cavaquinista ganhou visibilidade exterior e consolidou um lugar na memória para o choro no Brasil. Desta forma, proponho uma reflexão sobre o modo como a memória local de um músico pode ser construída a partir de um disco que assume o papel de único testemunho material de sua obra. Recorro à etnografia histórica como método privilegiado uma vez que posso aceder a depoimentos na primeira pessoa, contando com a colaboração de vários músicos e outros protagonistas que conviveram com o cavaquinista. Teoricamente inspiro-me no trabalho de Pierre Nora (1984) e no seu conceito de “<em>Lieux de Memoire</em>” que, neste caso, será aplicado ao disco e ao saber de experiência revelado e guardado pelos músicos que conviveram com Antônio da Silva Torres.</p> 2019-12-28T13:27:19-03:00 Copyright (c) 2019 Música Popular em Revista https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/muspop/article/view/4103 Ecos Armoriais, Influência e Repercussão da Música Armorial em Pernambuco: uma síntese 2019-12-28T13:27:20-03:00 Marília Paula dos Santos marilia_05030@hotmail.com <p>O Armorial foi um Movimento cultural, político e artístico que englobou diversas formas de arte. Idealizado pelo escritor Ariano Suassuna (1927-2014) e integrado por inúmeros intelectuais e artistas, o Movimento objetivava criar uma arte erudita autenticamente brasileira. Acreditava que a matéria-prima para isto estava nos interiores do Nordeste do Brasil, pois a globalização não havia chegado de maneira tão enfática nestes lugares. Das artes do Movimento, a música foi um dos elementos que mais se sobressaiu, de modo que até os dias atuais é possível perceber sua influência na composição e performance de vários grupos e artistas. Diante disto, procuramos entender, no estado de Pernambuco, como se dá o vínculo de certos repertórios e práticas musicais atuais com a música armorial. Para isto foram realizadas entrevistas com artistas que integraram o Movimento Armorial e com aqueles que têm produzido música com sua influência. Nosso entendimento também ocorre através da compreensão da cultura. Procuramos entender como o Nordeste foi criado epistemologicamente e refletimos sobre os contextos de nacionalismo, regionalismo, fronteiras e criação de identidades.</p><p> </p> 2019-12-28T13:27:20-03:00 Copyright (c) 2019 Música Popular em Revista https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/muspop/article/view/4207 A representação dualista do forró em escritos acadêmicos e a diversidade ocorrente 2019-12-28T13:27:20-03:00 Climério de Oliveira Santos zabumba2@gmail.com Este artigo trata de uma incongruência entre a diversidade de práticas ocorrentes no forró e a sua representação discursiva pelos acadêmicos. Música popular que Luiz Gonzaga lançou na mídia nos anos 1940 ainda sob o apelido de <em>baião, o forró </em>multiplicou-se ao longo da sua existência, passando a englobar uma variedade de sons e significações atravessados por diferentes discursos. A partir dos anos 1990, o surgimento de bandas de forró alinhadas com a música pop espetacular provoca reações entre os agentes ligados aos forrós que já estavam historicamente estabelecidos. Em meio a tais reações, emerge a categoria “forró tradicional” em oposição ao que passa a ser chamado “forró eletrônico”. Além de ter povoado o cotidiano de empresários, músicos, jornalistas, públicos e até os versos de canções, a longeva bipolarização do forró, ao invés de ser problematizada pelos acadêmicos das ciências humanas, acabou sendo naturalizada em seus trabalhos. O atual artigo, baseado em pesquisa etnomusicológica que inclui a revisão bibliográfica e o trabalho de campo etnográfico, analisa a representação dicotômica do forró no discurso acadêmico, ao passo que sublinha uma diversidade musical ocorrente que desmascara a visão dicotômica, propondo, enfim, uma abordagem que leva em conta as múltiplas práticas musicais ocorrentes. 2019-12-28T13:27:20-03:00 Copyright (c) 2019 Música Popular em Revista https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/muspop/article/view/4259 Legados do mangue: o manguebeat e as transformações nas hierarquias simbólicas 2019-12-28T13:27:20-03:00 Luciana Ferreira Moura Mendonça polifonias.urbanas@gmail.com <p>O presente artigo tem por objetivo central descrever e analisar o impacto da cena <em>manguebeat</em>, de Recife, Pernambuco, sobre as hierarquias simbólicas locais e, de modo mais geral, para as representações sobre música e identidades pernambucanas. Para tanto, procura-se esquadrinhar os principais elementos do movimento em seu processo de desenvolvimento e, por meio de uma “descrição densa”, traçar os legados que deixou para as relações com as expressões populares locais de viés “tradicional”. Conclui-se que, embora exista uma grande inércia em relação às hierarquias simbólicas legitimadas e reproduzidas, ações criativas em sintonia com processos mais globais de modificação do lugar da cultura no mundo contemporâneo podem conduzir a uma mudança também em relação à valorização das tradições populares.</p> 2019-12-28T13:27:20-03:00 Copyright (c) 2019 Música Popular em Revista https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/muspop/article/view/561 Memória social e discurso regionalista na canção "Belém-Pará-Brasil" 2019-12-28T13:27:20-03:00 Nélio Ribeiro Moreira neliormoreira@gmail.com Este trabalho é uma análise da gravação original da canção “Belém-Pará-Brasil”, do grupo paraense de rock Mosaico de Ravena. O objetivo é tomar a música como um conjunto letra-sonoridade que, em seu constructo estético-político, propugna pressupostos identitários que, todavia, se encontram historicamente localizados - o final da década de 1980 -, mas que se projetaram para além desse contexto de sua criação e preliminar circulação, sendo acionado como potência discursiva em outros, diversos e distintos, momentos e espaços sociais. Devido a essa sua característica discursiva, a canção se tornou um objeto de significação cultural destacado no campo da música popular da cidade, chegando mesmo a ser elevada à condição de um “hino”. Por isso, é incontornável traçar uma relação entre as ações entoativas da sua economia sonoro-literal e uma memória social que se projeta a partir de então. <em></em> 2019-12-28T13:27:20-03:00 Copyright (c) 2019 Música Popular em Revista https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/muspop/article/view/4219 Makalister e a estética da insônia: um estudo do rap no mundo 24/7 2019-12-28T13:27:20-03:00 Vinícius de Oliveira Prusch viniciusprusch1997@gmail.com <span id="docs-internal-guid-7a3ae21e-7fff-3aec-1b37-22f7237f3455"><span>O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma leitura da estética do </span><span>rapper</span><span> brasileiro contemporâneo Makalister Antunes, concentrando-se nos debates acerca das contradições da etapa atual do sistema capitalista. Tem-se como horizonte, assim, as relações entre forma estética e contexto histórico, buscando marcas que possibilitem perceber nas canções a decantação de processos sociais dialeticamente constituídos. Como pressuposto, será trabalhada a noção de “estética da insônia”, pensada como certa disposição presente no gesto cancional de Makalister relacionada à supressão dos espaços subjetivos e não administrados pela lógica da forma-mercadoria na contemporaneidade. Espera-se, enfim, com base nesse movimento analítico — de cunho materialista e apoiado, ainda, nos modelos de Tatit (2002) e Tagg (2003) —, ser possível lançar luz sobre questões que, apesar de bastante profícuas, são ainda pouco discutidas no contexto da canção popular.</span></span> 2019-12-28T13:27:20-03:00 Copyright (c) 2019 Música Popular em Revista https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/muspop/article/view/4196 Termos utilizados por cantores para identificar distorções vocais intencionais 2019-12-28T13:27:20-03:00 Mauro Barro Fiuza mauro.bf@gmail.com Marta Assumpção de Andrada e Silva m.andradaesilva@gmail.com <p class="AbstractandKeywords">Distorções vocais intencionais são efeitos sonoros que se assemelham a sons ásperos, roucos ou mesmo rosnados e são utilizadas por cantores de diversos gêneros musicais como formas de expressividade ou por questões estéticas. Cantores diferentes produzem e sentem os sons de formas diferentes e, consequentemente, nomeiam esses ajustes da maneira que acreditam ser as mais adequadas. Esta pesquisa verificou como cantores, professores de canto e pesquisadores nomeiam os ajustes de distorção vocal intencional. Foi aplicado questionário <em>online</em> em cantores sobre os termos adotados para denominar os diferentes tipos de distorções vocais. Como resultado, 121 cantores responderam a enquete e mencionaram 78 nomes para os sons distorcidos que produzem. A falta de consenso sobre como esses ajustes vocais são chamados dificulta a comunicação entre músicos e demais profissionais da voz. Os termos mais vezes mencionados foram: <em>drive, growl</em>, gutural, <em>creaky</em>, voz rasgada e <em>scream</em>.</p> 2019-12-28T13:27:20-03:00 Copyright (c) 2019 Música Popular em Revista https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/muspop/article/view/4203 Música no ensino de História: a canção popular brasileira como documento em sala de aula 2019-12-28T13:27:21-03:00 Lucas Parreão Costa loslucas.parreao@hotmail.com <p><span>O artigo faz uma reflexão sobre as possibilidades de uso da canção popular brasileira como instrumento didático nas práticas de ensino de história, especificamente no segmento do ensino médio. Para isso propõe que a análise da canção, no contexto escolar, leve em consideração não somente sua letra, mas também a atuação do cancionista e performer, como instrumento metodológico numa pedagogia que visa fomentar uma consciência histórica em sala de aula.</span></p> 2019-12-28T13:27:21-03:00 Copyright (c) 2019 Música Popular em Revista