O QUE CHAMAMOS DE PERFORMANCE?

  • Lucio Agra PUC/SP

Resumo

Hans Eijkelboom, Bas Jan Ander,  Jirí Kovanda, Sigurdur Gudmunssun , Techching Hsieh, Robert Filiou, Alan Kaprow. Resumidamente, seriam esses os sete nomes que, na 30ª Bienal Internacional de Artes de São Paulo (2012) representam a performance. Não necessariamente, claro, pois o primeiro artista é um fotógrafo que se interessa, neste momento de sua obra, pelo comportamento dos seres humanos comuns da rua e a forma como seus corpos carregam uma fôrma do vestir “pret-à-porter”. Os brasileiros Sofia Borges e Rodrigo Braga responderiam pelo que mais diretamente pode ser creditado a uma ação do corpo em presença, embora se trate em ambos os casos, novamente, de artistas plásticos que lançam mão – seja pela fotografia, seja pelo vídeo – de estratégias de registro que os levam diante do púbico, enquanto corpos.

Biografia do Autor

Lucio Agra, PUC/SP
Lucio Agra, natural de Recife (PE), cresceu no Estado do Rio de Janeiro e, há 17 anos, vive e trabalha em São Paulo.
Sua produção artística mescla a poesia, a performance, a música e as tecnologias. Também é professor de performance na Graduação em Comunicação das Artes do Corpo da PUCSP, mesma instituição na qual doutorou-se em Comunicação e Semiótica com a tese Monstrutivismo - reta e curva das vanguardas, recentemente publicada (Ed. Perspectiva, 2010).
Prepara novo livro sobre a performance no
contemporâneo.
Publicado
2012-12-18
Seção
Artigos - Dossiê Temático