FAQ de Pandora - O que torna uma memória coletiva?

  • Ana Carolina Pereira Salomão Universidade Estadual de Campinas

Resumo

A partir das inquietações e reflexões suscitadas pelo último Seminário Interno de Pesquisa Mario Santana, o presente ensaio tem como objetivo uma reflexão poética a respeito do mito e da memória e suas potências como elementos expressivos de ordem coletiva. Tendo as discussões levantadas pela mesa de compartilhamento “Relatos e Reflexões sobre Autobiografias, Autoficções e Temas Correlatos nas Criações Cênicas” e a pesquisa de mestrado “Que ‘Ai, de mim’ sai dessa boca? - Estudo e Prática sobre uma Medéia Contemporânea” como principais referenciais para abordagem, pretende-se pensar e associar o poder das narrativas mitológicas gregas e sua composição no mundo ocidental num diálogo constante entre a realidade e a ficção e sua consequente construção de memória. Para tanto, este ensaio utiliza-se do mito de Pandora, a primeira mulher que existiu, como material de jogo e estudo de arquétipos. Aqui, sua caixa mitológica se transforma num arsenal de perguntas.

Biografia do Autor

Ana Carolina Pereira Salomão, Universidade Estadual de Campinas
Ana Carolina Pereira Salomão é atriz, bailarina e pesquisadora. Bacharela em Artes Cênicas pela Universidade Estadual de Campinas e formada no Núcleo Experimental de Artes Cênicas do Sesi. Atualmente, é mestranda no Programa de Pós-graduação em Artes da Cena - UNICAMP, na área de Poéticas e Linguagens da Cena. É cofundadora da Cia. Histriônica de Teatro, que desde 2013 atua na cena campineira, junto a qual desenvolve diversos trabalhos e projetos; dentre eles, estão os espetáculos "Alma Boa - uma parábola chinesa", "AsSombrasSão" e o projeto Teatro de Portão Aberto, um espaço de criação experimental da Cia. e exploração de linguagens cênicas.
Publicado
2021-09-14
Edição
Seção
Textos Completos - Artigos e Ensaios