Sonora https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/sonora <p><strong>ISSN 1809-1652</strong></p><p><strong><br /></strong>A Revista Sonora é uma publicação semestral do <a href="http://dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/6461026727557275" target="_blank">Grupo de Pesquisa Tecnologia, Mídia, Criação Sonora e Audiovisual</a> do <a title="IA" href="http://www.iar.unicamp.br" target="_blank">Instituto de Artes</a> da <a title="Unicamp" href="http://www.unicamp.br/unicamp/" target="_blank">Universidade Estadual de Campinas</a> (Unicamp). Seu objetivo é a publicação de trabalhos originais e inéditos, em português, espanhol ou inglês, que tenham como temática principal explorar as diversas articulações entre mídia, criação sonora, música e audiovisual.</p> pt-BR Sonora <p>Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:</p><p>a. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/" target="_blank"><strong><span style="text-decoration: underline;">Licença Creative Commons Attribution</span></strong></a> que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</p><p>b. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</p><p>c. Autores têm permissão para publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após a publicação inicial nesta revista, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja <a href="http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html" target="_blank"><strong><span style="text-decoration: underline;">O Efeito do Acesso Livre</span></strong></a>).</p><p>Foram feitos todos os esforços para identificar e creditar os detentores de direitos sobre as imagens publicadas. Se tem direitos sobre alguma destas imagens e não foi corretamente identificado, por favor, entre em contato com a revista Sonora e publicaremos a correção num dos próximos números.</p> Ficção radiofônica e arte acústica: dimensões históricas https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/sonora/article/view/4319 Este artigo realiza uma revisão bibliográfica para discutir experiências audioficcionais de países do Norte global – especialmente da Alemanha – e do cenário radiofônico brasileiro no decorrer do século XX. Tomamos como referência obras que procuraram forjar um elo entre ouvintes e aparelho de rádio por meio da voz de um emissor, como peças radiofônicas, radionovelas e radioseriados; poemas sonoros e experimentações mais próximas ao conceito de arte acústica também são abordados. Por fim, à luz dessas questões históricas, debatemos as tensões classificatórias que permeiam o ambiente sonoro contemporâneo – no qual o termo “radiofônico” é cada vez mais problematizado. Lucas Martins Néia Copyright (c) 2020 Creative Commons https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ 2019-12-10 2019-12-10 14 A Escuta Musical na era da Convergência e da Mobilidade https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/sonora/article/view/4489 A partir do fonógrafo a escuta musical ganhou novas dimensões, intimamente ligadas aos aparelhos de reprodução sonora que muitas vezes se tornaram até mais importantes que a música em si. A partir dos anos 80, a escuta ganhou mobilidade com o surgimento do walkman, e os processos de digitalização das informações sonoras trouxeram a possibilidade do usuário criar sua própria trilha musical, quebrando a unidade conceitual presente em muitos discos. Por outro lado, a utilização massiva dos formatos de compressão sonora como o mp3 fazem com que muitas gravações tenham de ser produzidas pensando nas limitações que trazidas por ele, e a junção destes fatores nos aponta para um nova forma de produção sonora e mobilidade da escuta. José Eduardo Ribeiro de Paiva Copyright (c) 2020 Creative Commons https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ 2019-12-10 2019-12-10 14 Brasil, Angola, Moçambique. Construção de identidade através da música popular https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/sonora/article/view/4327 <p><strong> </strong></p><p align="center"> </p><p><strong>Resumo</strong></p><p>Semba, MPB (e o Samba, que sempre será inserido, sem o estar totalmente), e Marrabenta são três gêneros musicais inseridos na circulação mundial de música popular. Essas músicas também, fazem parte de um universo cultural “lusófono”, tão intensa sempre foi a circulação de música e cultura entre os Palops e o Brasil. O artigo trata da relação entre música popular e política, e mostra como a música popular, ao trazer respostas a uma crise social , afirma e constrói identidades e pertencimentos. </p><p> </p><p>Palavras chaves: Musica popular; Brasil-Angola-Moçambique; construção de identidade</p><p> </p><p>-------------------------</p><p> </p><p align="center"><strong>Brazil, Angola, Mozambique.</strong></p><p align="center"><strong>Identity building through popular music</strong></p><p>Summary</p><p> </p><p>Semba, MPB (and Samba, wich will Always be inserted without being totally) and Marrabenta are three musical genres inserted in the world popular music ciculation. These musics are also parto f a “lusophone” cuktural universe, so intebse has always been the circulation of music e=and cukture cetween the Palos and Brazil.</p><p>The article delas with the relationship between music and politics, and shows how popular music, by bringing responses to a social crisis, affirms and builds identities and belongings.</p><p> </p><p>Keywords: Popular music; Brazil-Angola-Mozambique; identity building</p><p> </p> Ricardo Vilas Copyright (c) 2020 Creative Commons https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ 2019-12-10 2019-12-10 14 Piletas - Intervenções Sonoras em Piscinas Abandonadas de Epecuén https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/sonora/article/view/4337 <p>O presente artigo traz uma breve retrospectiva e análise da relação entre artes, ruínas, lugares abandonados e memória. Também é discutido porque essa relação tem atraído artistas há séculos. Em um segundo momento o artigo aborda a intervenção sonora Piletas, realizada pelo próprio autor na cidade abandonada de Epecuén, na Argentina. A partir dessa obra, são apontadas algumas relações entre a arte sonora e o universo ruinoso. </p> Lucas Rossi Gervilla Copyright (c) 2020 Creative Commons https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ 2019-12-10 2019-12-10 14 Pra não dizer que não falei de Ivete Sangalo: a programação musical da Unesp FM https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/sonora/article/view/4323 As rádios universitárias brasileiras têm assumido como missão veicular “música de qualidade”, com o predomínio da MPB na programação. Tendo em vista que esse gênero musical possui delimitações imprecisas, a simples caracterização dessas emissoras como voltadas à MPB diz pouco sobre o papel que elas desempenham no campo da radiodifusão pública. Este artigo oferece uma contribuição metodológica à pesquisa, por meio dos relatórios gerados para o Ecad, aplicada a um estudo de caso, o da Unesp FM. Como resultado preliminar, verifica-se forte presença da Nova MPB na programação, configurando a emissora como espaço para difusão de música independente. Helton Lucinda Ribeiro Copyright (c) 2020 Creative Commons https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ 2019-12-10 2019-12-10 14 Eu nasci pirata e vou morrer pirata: relatos de Francisco Noronha Moreira sobre suas experiências com as rádios livres sorocabanas Strick Som FM e Ocidental FM https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/sonora/article/view/4286 <p>As rádios livres são emissoras independentes administradas por amadores que assumem o papel de programadores, locutores ou DJ’s. Tal tendência adquiriu popularidade no município paulista de Sorocaba e, no começo da década de 1980, a cidade possuía mais de 40 rádios livres no ar. A importância dessa ação é descrita em livros, teses e dissertações. Contudo, ainda há muito o que se descobrir sobre essa temática, como a atuação desses realizadores e o posicionamento político dessas emissoras. Nesta entrevista, Francisco Noronha Moreira revela suas experiências quando era membro da <em>Conexão Jovem</em>, uma rede de radiodifusão composta pelas rádios livres sorocabanas <em>Strick Som</em> e <em>Ocidental</em>.</p><p> </p><p><strong>Palavras-chave</strong>: <em>Rádio Strick Som</em>. <em>Rádio Ocidental</em>. Rádios livres sorocabanas.</p> Felipe Parra Luciano Victor Barros Maluly Copyright (c) 2020 Creative Commons https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ 2019-12-10 2019-12-10 14 El reto de la crisis económica para las radios musicales https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/sonora/article/view/4566 <span id="docs-internal-guid-66124318-7fff-7010-a151-5a986f9f7b6d"><span>En el presente artículo analizaremos la capacidad de supervivencia del medio radiofónico musical español en época de crisis económica. Al mismo tiempo analizaremos el comportamiento de las audiencias con el fin de descubrir hasta que punto la crisis ha podido influir en los consumos de radio musical en España. </span></span> David Álvarez Copyright (c) 2020 Creative Commons https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ 2019-12-10 2019-12-10 14 “Movimento dos Barcos”: arte engajada, tropicalismo e contracultura por José Carlos Capinan https://www.publionline.iar.unicamp.br/index.php/sonora/article/view/1763 <p>Letrista e poeta, José Carlos Capinan – sobrenome cuja grafia correta é com “n” (“Capinam” ou “Capinã”, cito-o, “já muito me privaram de receber direitos autorais”) – nasceu numa pequena cidade do interior baiano, Entre Rios, em 1941. Mudou-se, ainda criança, com um casal de tios, para a capital. No início dos anos de 1960, cursou as Escolas de Teatro e de Direito da Universidade Federal da Bahia, que, na esteira da modernização alavancada pelo governo Kubitschek, passava por uma reforma progressista encabeçada pelo então reitor Edgar Santos. Foi lá onde tomou contato e se envolveu com a efervescência político-cultural do pré-64, filiando-se ao Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes (CPC da UNE) e ao Partido Comunista Brasileiro (PCB), do qual aos poucos se afastaria no pós-68. Foi lá onde também conheceu quase todos os outros artistas que, já em São Paulo, entre 1967 e 1968, estariam, assim como ele, à frente do Tropicalismo musical. Seu retrato de formatura do ginásio, no qual aparece sério e “engomadinho”, como se representasse a “tradicional família burguesa”, está estampado na célebre capa do LP-manifesto, que completa 50 anos em 2018, <em>Tropicália ou Panis et circencis</em> (1968), contrastando de imediato com a túnica espalhafatosa de Gilberto Gil.</p><p>Autor da famosa “Ponteio”, com Edu Lobo, “canção engajada” e vencedora do III Festival da MPB da TV Record, em 1967, Capinan assinou com Gil, Jards Macalé, Paulinho da Viola, João Bosco, dentre vários outros músicos, centenas de composições não menos emblemáticas ao longo das décadas de 1960 a 1980. Ousado, versátil e com fino trato poético, registrou em letras e versos anseios pessoais, políticos e socioculturais, seus e de sua geração. Desde 2002, Capinan preside a Amafro (Associação de Amigos da Cultura Afro-brasileira), e, consequentemente, o Muncab (Museu Nacional de Cultura Afro-brasileira), fundado naquele ano, em Salvador, em parceria com o Ministério da Cultura, museu pelo qual vem batalhando para que se concretize o processo ainda pendente de federalização. Em novembro de 2016, o Muncab realizou uma porção de atividades, incluindo um show de Paulinho da Viola, com a intenção de despertar o interesse e reverter o estado do acervo, que está ameaçado.</p><p>Nesta entrevista que realizei com Capinan, no sossego de sua casa no bairro soteropolitano de Rio Vermelho, em 29 de janeiro de 2016, foquei em assuntos que, na ocasião, iam ao encontro de minha pesquisa de doutorado sobre a contracultura no Brasil nos “anos de chumbo". Pelas lentes de um dos mais importantes artistas de nossa música popular, levando sempre em conta que memória e reconstrução de trajetórias individuais e coletivas não implicam em verdades absolutas sobre os fatos, mas versões que ajudam a compreender e a interpretar o passado, é possível descortinar conflitos, impasses e transformações tanto subjetivas quanto estruturais, da sociedade brasileira, num contexto de ditadura.</p><div><br clear="all" /><br /></div> Sheyla Castro Diniz Copyright (c) 2019 Creative Commons https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/ 2019-12-10 2019-12-10 14