Gestualidade ancestral: o trânsito entre o Candomblé e o teatro

  • DANIELA BENY polito MORAES Mestra em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Associada da Patacuri - Cultura, formação e comunicação afro-ameríndio

Resumo

Compreendendo o corpo e a oralidade como meios de transmissão de saberes dentro do Candomblé, este artigo visa trazer para o diálogo acadêmico os possíveis caminhos para a preparação do artista da cena partindo das motrizes culturais (LIGIÉRO, 2011) afro-ameríndias como forma de restauração de comportamento (SCHECHNER, 2012) e a transmissão de conhecimento incorporado (TAYLOR, 2013). 

Biografia do Autor

DANIELA BENY polito MORAES, Mestra em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Associada da Patacuri - Cultura, formação e comunicação afro-ameríndio
Especialista em Antropologia pela Universidade Federal de Alagoas, graduada em Teatro licenciatura pela mesma instituição. Mestra em Artes Cênicas na Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Professora Substituta de Artes IFRN/Campus Ceará-Mirim e associada da Patacuri - Cultura, formação e comunicação Afro-ameríndio

Referências

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Publicado
2018-03-19