Cenografias de Lina Bo Bardi no eixo Rio – São Paulo. Entre vanguarda e tradição?
Resumo
O texto discute as práticas cenográficas de Lina Bo Bardi a partir de seu retorno para o eixo Rio-São Paulo. Artista de vanguarda, porém inspirada nas tradições populares, Lina ambienta Na Selva das Cidades, de Brecht (1969), Gracias, Señor, criação coletiva (1972) e, em 1985, Ubu – Folias Physicas Pataphysicas e Musicaes ( interpretação livre do Ubu-Rei de Jarry). A pesquisa identificou uma linguagem poética de caráter surrealista nestes trabalhos da arquiteta.Referências
BARDI, Lina Bo. “Crônicas de arte, de costume, de cultura da vida”. Caderno Olho sobre a Bahia n. 9, Diário de Notícias, Salvador, 28 set.1958.
CORREA, José Celso Martinez. Primeiro ato cadernos, depoimentos, entrevistas (1958-1974). – Ana Helena STAAL(org) São Paulo: Editora 34, 1998.
FERRAZ, Marcelo (org). Lina Bo Bardi. São Paulo: Instituto Lina Bo e Pietro Maria Bardi, 1996.
GIOBBI, César. Ubu, uma introdução a Jarry. Jornal da Tarde, 25 mai. 1985.
LIMA, Evelyn F. W. O espaço cênico de Lina Bo Bardi: uma poética antropológica e surrealista. ArtCultura: Revista de História, Cultura e Arte, v. 9, n. 15, jul.-dez 2007, Uberlândia, Edufu/CNPq/Capes, pp. 16-28.
LAMBERT, Alexandre. Os quatro “A”s de Lina Bo Bardi. Monografia/Unirio, jun.2007.
MAGALDI, Sábato. Na Selva das Cidades, Jornal da Tarde, 17 set. 1969.
MOSTAÇO, Edélcio. Teatro e Política: Arena, Oficina e Opinião - uma Interpretação da Cultura de Esquerda. São Paulo: Proposta Editorial, 1982.