O exercício da intuição na composição da cena

  • Sergio Coelho Borges Farias Universidade Federal da Bahia

Resumo

O ensino de arte envolve de maneira significativa as capacidades de sensação, sentimento e intuição, tanto quanto aquelas baseadas no pensamento. A intuição é vista como uma capacidade humana misteriosa, mesmo sendo amplamente exercitada nos processos de criação. São apresentados elementos para a avaliação dos processos criativos que envolvem improvisação teatral. Além das referências aos domínios cognitivo, afetivo e psicomotor, o autor apresenta uma proposta de taxonomia, com foco na intuição, para a avaliação do domínio estético da aprendizagem, composta das seguintes categorias: toque, imaginação, transcendência, apreciação e incorporação.

Referências

FARIAS, Sergio Coelho Borges. A arte e o domínio afetivo na educação. In FARIAS, Sergio e Matos, Lúcia (Orgs.). Arte e Educação. Coletâneas PPGE, n. 1, Salvador: PPGE Ufba, jan. 1999.

JUNG, Carl Gustav. O homem e seus símbolos. RJ: Nova Fronteira, 1997.

RODRIGUES JÚNIOR, José Florêncio. A taxonomia de objetivos educacionais. Brasília: Ed. UnB, 1997.

Publicado
2018-05-17
Seção
Pedagogia do Teatro e Teatro na Educação